Dentro das camadas eclesiásticas da Arquidiocese de Olinda e Recife encontramos uma situação de rebeldia à autoridade e à doutrina de forma aberta e noticiada.
As contradições são evidentes nas argumentações dos sacerdotes e fiéis, que adentram nas vias das doutrinas estranhas àquelas legadas pelos Apóstolos, ensinada e conservada fielmente pela Igreja de Roma.
Vimos recentemente um comentário pessoal, relativo à história, de um grande bispo católico ligado à FSSPX, sobre o holocausto dos judeus. Foi horrivelmente bombardeado na mídia imunda de nossa era. Ao mesmo tempo, as mesmas autoridades “católicas” que utilizaram a mídia para, de todos os cantos do planeta, criticarem tal comentário se mostram contrárias a doutrina católica, ao Papa e aos costumes cristãos e nada sofrem por isso, e quando sofrem, não passa de uma notificação. Raras são as punições equivalentes a justiça merecida.
Padres pedófilos, adúlteros, gays, são sustentados ainda por parte da Igreja (pelo menos no que tange aos “tratamentos médicos”, o que em muitos casos são desviados para uma espécie de retiro em lugares afastados ou comunidades religiosas) que se considera com “amor de mãe”. Uma desculpa podre para sustentar um erro podre.
Neste grande Recife tivemos sacerdotes punidos pelo Bispo, de memória feliz, Dom José. Estes afastados proferiram contra nosso Pastor palavras ultrajantes e incitaram o povo e a mídia a irem contra o seu Bispo. Ofendendo gravemente a hierarquia eclesiástica, o dever de obediência, os próprios votos proferidos na ordenação e conseqüentemente a Jesus Cristo que ordenou seguir a Santa Igreja em seus ensinamentos e autoridade.
Em artigo escrito neste blog, falo do substituto deste bravo bispo, que se tornou a alegria dos modernistas desta diocese após declarar publicamente que lutará para criar uma nova igreja, e que isso é o objetivo de todos (sic!). É por demais inapropriada a declaração proferida em entrevista ao Diário de Pernambuco por ser de, sobretudo, um homem que se diz católico, e, mormente grave, por advir de um bispo da Santa Igreja!
É difícil procurar alento num clero corroído por traças venenosas, para não dizer impossível. Mas nosso Deus é o Deus dos impossíveis, e por nossos gemidos e suplicas, e pelos Santos Sacrifícios oferecidos em todo o mundo pelos poucos sacerdotes restantes que dignamente os rezam, nos envia em determinados lugares, homens sapientes e dispostos a ouvirem as ordens de Deus pela Igreja de sempre.
E estes zelosos pastores, nos corrigem, ensinam e por causa do amor a verdade perene, são perseguidos por aqueles que odeiam e querem mudar a Igreja Apostólica.
O numero consideravelmente reduzido dos sacerdotes fiéis por causa das perseguições e quase aniquilamento dos seminários autênticos ligados com a tradição, não implica na possível extinção dos sacerdotes da terra como queria o pérfido Lutero.
Deus prometeu que o poder do inferno na prevaleceria, e a Virgem de Fátima anunciou que o seu Imaculado Coração triunfaria.
Cabe aos restantes da catolicidade firmar-se nas bases dos Santos Apóstolos e seus sucessores. Firmar-se na fé de que em Deus, e por Deus a gloria virá para seus Santos.
Se a ordem for abalada, então o caos se propagará e a injustiça frutificará.
A paz só será restaurada quando a justiça for feita.
O homem razoável é querido por Deus, pois tudo em sua vida possui ordem, imitando assim a ordem admirável com que Deus a tudo distribuiu.
O espanto surge, quando enganado pela desordem, por uma suposta injustiça da ordem. O conhecimento do homem razoável identifica logo: a desordem produz a injustiça.
O homem razoável entende que não existe ordem parcial. A ordem deve ser completa. Se não o for é desordem.
Os soldados de Hitler tinham ordem, mas uma falsa ordem. Da ordem não decorre a injustiça, logo a ordem de Hitler era uma desordem mascarada. O homem razoável diria que a ordem obedece primeiro ao fundamento de sua instituição: o dever ser para Deus.
Nestes tempos tantas coisas perenes foram falseadas, mas não deixarão de existir. Ocultaram-nas e colocaram outras, meio "aggiornata", nos seus lugares.
Ordem tem um sentido especial, ela indica a estabilidade das coisas criadas e também a beleza.
O quarto organizado pressupõe ordem material, mas uma mente desordenada logo o reduz a bagunça.
Se a justiça deve começar pela ordem, então a ordem deverá gerar uma atividade que poderá suprimir a vontade desordenada tendenciosa pela prática oposta, mesmo que fundada na força.
São os vícios a vontade desordenada; as virtudes a atividade ordenada. É a razão que domina o impulso.
Considerei oportuno reproduzir aqui um texto da Revista Catolicismo de 1954 sobre o grande São Pio x e sua canonização por Pio XII.
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A imprensa quotidiana dos grandes centros publicou tão largos excertos do discurso que o Santo Padre Pio XII pronunciou por ocasião da canonização de S. Pio X, no dia 29 de maio p.p., que nos parece supérfluo reproduzi-lo aqui. Entretanto, um estudo dessa importante alocução nos parece da maior atualidade.
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O Sumo Pontífice gloriosamente reinante teve a ventura de exercer altos cargos eclesiásticos sob as vistas do Papa que ele acaba de elevar à honra suprema dos altares. Esta circunstância foi até objeto desta curiosa constatação da parte de Sua Santidade: "Pela primeira vez quiçá na história da Igreja, a canonização formal de um Papa é proclamada por aquele que teve outrora o privilégio de estar a seu serviço na Cúria Romana".
Pio XII esteve pois em condições privilegiadas para conhecer a situação religiosa do mundo ao tempo de S. Pio X, situação esta marcada - como se disse nesta folha em número anterior - pelo fluxo e refluxo de duas correntes - de amor e de ódio - em relação ao grande Papa. De amor, pela sua piedade angélica, pela sua bondade celestial, por sua atividade incessante em prol das almas. De ódio por sua invencível firmeza contra os erros do tempo, o liberalismo, o laicismo, o cientificismo racionalista principalmente... e contra a quinta coluna modernista que, instalada nos próprios meios católicos, se servia do púlpito, do confessionário, da cátedra, da imprensa religiosa para disseminar veladamente a irreligião.
Pio XII registrou em seu discurso esta oposição do ódio e do amor em torno do Santo. De um lado, "o nome tão caro de Pio X" ainda hoje "suscita, em todos os lugares, pensamentos de celeste bondade, cria impulsos poderosos de fé, de pureza, de piedade eucarística, e ressoa como um testemunho eterno da presença fecunda de Cristo em sua Igreja". De outro lado, esse "campeão ilustre da Igreja" sofreu duros ataques, e na coragem em os suportar por amor à Igreja de Deus se revelou uma das facetas mais belas de sua admirável santidade: "Preocupado unicamente em guardar intacta a herança de Deus para o rebanho que lhe estava confiado, o grande Pontífice não mostrou fraqueza diante de quem quer que seja, e por maior que fosse sua dignidade, ou autoridade, nem hesitações diante das doutrinas sedutoras mas falsas - na Igreja e fora dela - nem qualquer temor de receber ofensas à sua pessoa e à pureza de suas intenções. Teve a consciência clara de lutar pela causa mais santa de Deus e das almas. Literalmente, ele realizou o mandamento das palavras do Senhor ao Apóstolo Pedro: Mas Eu roguei por ti para que tua fé não desfaleça, e tu, confirma-a a teus irmãos".
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Tomando posição terrivelmente enérgica contra os erros do Modernismo, e os fautores destes erros, S. Pio X pecou contra a caridade? Muitos o pretenderam. Esta foi mesmo uma das objeções mais essenciais contra a sua canonização. Como pode um Santo ser tão combativo, tão intransigente, tão severo? É a crônica intoxicação de falsa caridade, de que sofrem tantos pensadores e escritores católicos de nossos dias. Intoxicação esta de que por sua vez se contagiam milhares e milhões de leitores ou ouvintes.
S. Pio X amava a França com uma dileção particular. Mas amava-a com amor forte e sobrenatural. Por isto, não hesitou em vibrar alguns de seus golpes mais duros contra certa ala de católicos franceses que levava à garra a pátria de S. Luiz e Sta. Joana d'Arc. Veio daí a condenação de Marc Sangnier, e do "Sillon", movimento exaltadamente demo-cristão por este dirigido. E daí o serem particularmente freqüentes na França as objeções contra a canonização de S. Pio X. No próprio ano em que este foi beatificado, morreu Marc Sangnier. Certos círculos católicos daquele país - de modo geral os que ficaram implicados no caso dos Padres-operários - receberam com frieza quase acintosa a beatificação, e fizeram a Marc Sangnier funerais régios. Dir-se-ia que era o enterro de um Santo...
Esta posição contrária à verdade histórica, foi condenada pelo Santo Padre Pio XII em seu discurso: "Pio X revela-se também campeão convicto da Igreja e Santo providencial de nossos tempos na segunda empresa que distingue sua obra e se assemelha, através de episódios por vezes dramáticos, à luta empreendida por um gigante pela defesa de um tesouro inestimável: a unidade interna da Igreja em seu fundamento íntimo, a Fé. Já desde a infância, a Providencia divina havia preparado seu eleito em sua humilde família, edificada sobre a autoridade, os bons costumes e a própria fé escrupulosamente vivida. Sem dúvida, qualquer outro Pontífice, em virtude da graça de estado, teria combatido e rejeitado os assaltos destinados a atingir a Igreja em seus fundamentos. É preciso, contudo, reconhecer que a lucidez e a firmeza com que Pio X conduziu a luta vitoriosa contra os erros do Modernismo, atestam em que grau heróico a virtude da fé ardia em seu coração de Santo". E mais adiante: "É a ele, efetivamente, que cabe o mérito de ter preservado a verdade do erro, quer entre os que gozam de toda a sua luz, isto é, os crentes, quer entre os que a procuram sinceramente. Para os outros, sua firmeza no combate ao erro pode ter causado escândalo: na realidade, foi um serviço de uma extrema caridade, prestado por um Santo, como Chefe da Igreja, a toda a humanidade".
"Roma locuta, causa finita". Na canonização está empenhada a infalibilidade papal. Para os verdadeiros católicos, o assunto está encerrado.
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Para muitos espíritos timoratos, apontar a existência de erros entre os católicos é fazer obra de desunião. Condenando o Modernismo, Pio X desencadeou contra os fautores deste erro o zelo dos elementos mais vigilantes do mundo intelectual e dos homens de ação católicos.
S. Pio X - supérfluo é dize-lo - não patrocinou calúnias, nem exageros, nem injustiças. Mas exprimiu o reiterado e formal desejo de que os católicos lutassem energicamente contra o modernismo.
Fez ele com isto obra de divisão? Fomentou a desunião? Pelo contrário. É o que proclamou o Santo Padre Pio XII, ao afirmar que S. Pio X lutou como "um gigante pela defesa de um tesouro inestimável: a unidade interna da Igreja em seu fundamento íntimo, a Fé".
Aqui está apontada a chave da questão. A unidade da Igreja se baseia na unidade da Fé. Combater os erros entre católicos não é obra de divisão, mas de união, porque visa congregar a todos na mesma Fé.
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Um Papa tão resolutamente oposto aos erros de seu tempo não teria sido anacrônico? Não teria ele agido melhor condescendendo, calando, fechando os olhos? Pelo contrário, diz-nos Pio XII.
S. Pio X foi um Papa atualíssimo, pois previu a terrível crise de nossos dias, e o mundo a teria evitado, se tivesse ouvido seus ensinamentos. O capitão "atualizado" não é o que deixa o barco correr ao sabor das ondas, mas o que o dirige com mão firme para evitar os escolhos. Diz com efeito o Pontífice gloriosamente reinante: "Quando, com o Modernismo, se separa, opondo-as, a Fé e a ciência em sua fonte e seu objetivo, provoca-se entre esses dois campos vitais uma cisão quase tão funesta quanto a morte.
"Com o novo século, o homem dividido no íntimo de seu ser, e guardando entretanto a ilusão de conservar sua unidade numa aparência frágil de harmonia e de felicidade, fundamentada num progresso puramente humano, viu quebrar-se essa harmonia, sob o peso de uma realidade bem diferente. A atenção vigilante de Pio X viu aproximar-se essa catástrofe espiritual do mundo moderno, essa decepção especialmente amarga nos meios cultos. Compreendeu que essa fé aparente, isto é, uma fé que, em lugar de fundamentar-se em Deus Revelador, se radicava num terreno puramente humano, haveria de dissolver-se para muitos no ateísmo; Pio X percebeu igualmente o destino fatal de uma ciência que, indo de encontro à natureza e impondo-se uma limitação voluntária, impedia o caminho para a verdade e o bem absolutos, e não deixava assim ao homem sem Deus, posto diante da invencível obscuridade em que jazia para ele todo ser, senão a atitude da angústia ou da arrogância.
"O Santo opôs a semelhante mal o único meio de salvação possível e real: a verdade católica, bíblica, da fé aceita como uma homenagem racional ( Rom. 12, 1 ) prestada a Deus e à sua Revelação. Coordenando assim a fé e a ciência, a primeira como extensão sobrenatural e por vezes confirmação da segunda, e a segunda como caminho de acesso à primeira, devolveu ao cristão a unidade e a paz de espírito, condições imprescindíveis à vida.
"Se muitos hoje se voltam novamente para essa verdade, impelidos para ela, de certo modo, pela impressão de vazio e da angústia de seu abandono, e se têm assim a felicidade de poder encontrá-la firmemente possuída pela Igreja, devem agradecê-lo à ação clarividente de Pio X".
Num século de naturalismo, S. Pio X foi por todos os seus ensinamentos e por toda a sua vida um pregoeiro do sobrenatural. Di-lo mais do que tudo, a sua ardente piedade eucarística e tudo quanto fez pela intensificação dessa piedade entre os fiéis.
Assim oposto ao século, S. Pio X foi atual, e mais do que isto providencial. Exclama o Santo Padre Pio XII: "Graças à visão profunda que tinha da Igreja como sociedade, Pio X reconheceu na Eucaristia o poder de alimentar substancialmente sua vida íntima e de elevá-la bem alto acima de todas as outras associações humanas. Só a Eucaristia, na qual Deus Se dá ao homem, pode fundar uma vida de sociedade digna de seus membros, fundamentada no amor antes de o ser na autoridade, rica em obras e tendente ao aperfeiçoamento dos indivíduos: uma vida oculta em Deus com Cristo.
"Exemplo providencial para o mundo moderno, no qual a sociedade terrestre que se torna cada vez maisuma espécie de enigma para si mesma, procura ansiosamente uma solução para recompor para si uma alma! Que ele contemple, pois, como um modelo a Igreja reunida em torno de seus altares. Aí, no mistério eucarístico, o homem descobre e reconhece realmente seu passado, seu presente e seu futuro como uma unidade em Cristo. Consciente e firme dessa solidariedade com Cristo e com seus próprios irmãos, cada membro de uma e outra sociedade - a da terra e a do mundo sobrenatural - estará em condições de haurir no altar a vida interior de dignidade e de valor pessoal, que está atualmente a pique de ser submerso pelo caráter técnico e a organização excessiva de toda a existência, do trabalho e dos lazeres. Somente na Igreja, parece repetir o Santo Pontífice, e por meio dela na Eucaristia, que é uma vida oculta com Cristo em Deus, é que se encontram o segredo e a fonte de renovação da vida social".
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Aliás, retamente atual em tudo, S. Pio X soube atender às necessidades dos tempos no que têm de legitimo. Monumento disto é o Código de Direito Canônico, tão "antimoderno" em seu espírito e em suas disposições, tão útil, tão oportuno, tão atual em seus aspectos técnicos: S. Pio X "concebeu a árdua tarefa de renovar o corpo das leis eclesiásticas, visando dar ao organismo inteiro da Igreja um funcionamento mais regular, uma maior segurança e presteza de movimentos, como o necessitava o mundo exterior, impregnado de um dinamismo e de uma complexidade crescente. É bem verdade que essa empresa por ele definida como uma obra difícil, era digna de seu eminente senso prático e do vigor de seu caráter".
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Ouvir os ensinamentos de Pio XII que é Cristo e Pedro na terra, seguir os admiráveis exemplos do grande Santo que a Providencia lhe deu a dulcíssima consolação e a gloria refulgente de canonizar, é estar com Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, diz o Santo Padre Pio XII, a propósito de S. Pio X: "qual é o caminho que nos leva a Jesus Cristo? - perguntou ele, pensando afetuosamente nas almas perdidos e hesitantes de seu tempo. A resposta, válida ontem como hoje e nos séculos vindouros, é: a Igreja! Essa foi, portanto, sua primeira preocupação perseguida incessantemente até sua morte: tornar a Igreja cada vez mais concretamente apta e aberta para encaminhar os homens a Jesus Cristo".
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Esta obediência à Igreja personificada no Papa - ubi Petrus ibi Ecclesia - é o que de todo o coração pedimos pela intercessão de S. Pio X e da Virgem Imaculada, neste ano que a piedade marial de Pio XII quis consagrar afetuosamente à Imaculada Conceição.
( 1 ) “Mais um florão de glória no pontificado de Pio XII”, CATOLICISMO, N.° 42, Junho de 1954.
A CNBB adotou medidas contrárias a Fé e a Lei da Igreja que nos asseguram o direito de determinadas formas de participação nas celebrações.
A desculpa ou culpa foi aplicada a H1N1. Por medidas de controle ou prevenção, os católicos ficam “proibidos” de receberem a Eucaristia na boca. Eu escrevi “proibidos” porque a orientação dada pela CNBB é acatada e sempre interpretada como uma palavra de ordem, maior até que a Tradição que pune com a excomunhão qualquer leigo que tocar na Eucaristia (pois esta é uma função exclusiva dos sacerdotes que são ordenados para este fim) imprudentemente ou sem razões que justifiquem, como os casos de profanações ou rituais que utilizam a Hóstia Consagrada. Nestes casos, perder a vida por ela [a Eucaristia] é uma grande honra e verdadeiro martírio.
O que acontece é que se não recebermos na boca, então não comungaremos!
As orientações devem conter-se no pedido ou ordem de ficarem em casa aqueles que tiverem sintomas da gripe. É melhor não comungarmos que recebermos Nosso Senhor imprudentemente e perdermos a Eternidade.
Mas a conversinha deu margem a novos argumentos como a do Arcebispo de Maceió D. Antônio Muniz Fernandes, segundo noticiado pela Agencia Ecclesia que “afirma que a omissão de alguns rituais não diminui a importância da celebração eucarística”.
Como a supressão de parte do Rito não afeta a Eucaristia? A qual parte se refere? O Canon do Rito não deve ter partes suprimidas, a não ser em casos específicos, os quais são substituídos por outros, como acontecem em alguns dias de festa ou guarda.
A invalidade do Rito é possibilitada por estas atitudes ainda não especificadas. Pelo menos uma parte boa surge para o rito novo: estão proibidas as orações em que se dão as mãos ou as partes em que se abraçam os fieis nas missas novas.
Mais uma vez a Santa Missa é o alvo destes bispos da CNBB. Lembro-me das missas televisionadas durante uma assembléia desta CNBB em que todos os bispos do Brasil se reuniam para a celebração da Missa no rito novo, onde as ofertas eram colocadas em cálices de barro. E assim foi, ferindo as determinações da Igreja que limita o uso de objetos em ouro ou prata, e ainda banhado a ouro, para o Santo Sacrifício. É Jesus Cristo, seu Corpo e Sangue, o Reis dos Reis, de dignidade infinita, e ainda O colocam num cálice de barro? Nenhum bispo levantou sua voz contra tamanha vergonha!
O nosso querido Arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho, o valente e conservador bispo deste Recife, foi “aposentado” e em seu lugar recebemos um outro, um tanto disposto a destruir toda a obra que Dom José desempenhou para consertar as trágicas ações de Dom Elder, conhecido pelo seu socialismo transvertido de teologia.
As declarações deste novo Arcebispo são inteiramente escandalosas, e não quero comentar por sentir muita dor com estas declarações e com a escolha do Papa para nossa Arquidiocese.
É verdadeiramente uma pena as declarações abaixo virem de um príncipe da Igreja, de um Arcebispo!
Se São Bento observasse os dias atuais o que diria desse seu filho DOM FERNANDO SABURIDO? Triste um bispo querer construir uma “igreja nova”. Típico molde implantado pelo Concílio Vaticano II!
Entrevista concedida ao Diário de Pernambuco no dia 16/08/09. Os sublinhados são meus, o fiz naquilo que considero um absurdo diante da Fé Apostólica.
Como o senhor vê a expansão do segmento evangélico e qual o instrumento que será usado para resgatar o rebanho católico? Eu acho que, sem dúvida, missões populares vão ajudar a combater a evasão religiosa. Esse é um problema seriíssimo. Mas, eu sempre afirmo que as pessoas que abandonam a fé católica não eram cristãos descomprometidos. Uma pessoa que vive a sua fé com responsabilidade dificilmente abandona. Mas é um problema que está ai. O que me preocupa, principalmente, é os que se dizem atualmente sem fé, sem credo nenhum. Isso é uma realidade nova que está crescendo entre nós. O desafio é grande e deverá ser enfrentado com a colaboração de todos, de todo o povo de Deus. Só assim as coisas vão se transformando.
Há possibilidade de encaminhamento do processo de canonização de dom Helder? Existe a possibilidade, mas é uma coisa que tem que ser bem pensada, temos que ver um momento oportuno para iniciar algo tão grande assim.
Dentro desse trabalho missionário, as minorias vão ter vez? Como o senhor vê o homossexualismo e a adoção de crianças por casais homossexuais? A Igreja não discrimina ninguém. Todos são bem vindos. Homossexuais, prostitutas, qualquer pessoa que esteja numa situação social aparentemente difícil é aceita na Igreja. O que queremos é aquilo que está no evangelho. Jesus falou para a mulher adúltera: vá e não peque mais. Então, o que nós buscamos é a conversão, mas não há discriminação. Isso é até contraditório. Todos são acolhidos, mas esperamos que eles façam esse esforço para seguir aquilo que a Igreja orienta. Seriam bem vindos, mas seriam recomendados a não praticar. A Igreja defende a união do homem e da mulher. Isso serve para todas as tendências
Qual a avaliação que o senhor faz da gestão de dom José Cardoso? Dom José Cardoso ficou 24 anos na arquidiocese. Eu tenho por ele muita admiração, muito respeito. Eu não tenho dúvidas que dom José é uma pessoa bem intencionada. Ele sempre procurou fazer o bem, só que às vezes ele era mal interpretado. Dom José ama muito a Igreja e ama muito a eucaristia. Eu aprendi muito com dom José, mas seguirei meu próprio caminho.
Quais as principais diferenças entre o senhor e dom José? Cada cabeça é um mundo. Eu tenho minhas idéias para colocar em prática, mas não vou esquecer do trabalho dos meus antecessores. Por exemplo, o movimento Pró-Criança que dom José criou aqui é uma coisa muito boa e deve ser valorizada. É um trabalho belíssimo que tem resgatado muitas crianças das ruas e precisa ser estimulado.
Quais as suas prioridades? Ainda vou definir. Tudo será definido em assembléia. A Igreja trabalha de maneira muito democrática. Vou realizar uma assembleia arquidiocesana para definir isso. Quere convocar todo o povo de Deus para construir uma Igreja nova. Todos nós temos o mesmo objetivo, construir uma Igreja voltada para o povo, principalmente para as pessoas carentes.
O senhor pretende discutir o destino dos 24 padres que foram afastados de suas paróquias? A assembleia é para discutir assuntos pastorais. Esses problemas particulares a gente vai conversar, cada caso é um caso, vamos conversar pessoalmente, com o coração muito aberto e com muita caridade. Vamos tentar orientar cada situação da melhor maneira possível. À medida que eu for sendo procurado, a gente vai conversando e encaminhando cada caso com muito carinho.
O que o senhor diria para os fiéis, nesse primeiro momento? Eu diria convocar todo povo para a gente construir uma Igreja nova, a unidade é fundamental diante de tantas dificuldades, precisamos somar forças, todos nós temos o mesmo objetivo que é construir uma Igreja. Todos são importantes nesse processo. Precisamos dar passos significativos em relação à evangelização.
O senhor decidiu morar no seminário… Eu sou beneditino, eu fui formado no mosteiro aqui, então decidimos que eu viria para cá nesse primeiro momento, mas eu não vou ficar morando no mosteiro, não. Eu pretendo trazer a cúria, que fica na Várzea, para o Palácio dos Manguinhos, que fica mais central, e tentarei transformar o seminário da Várzea em um Centro de Pastoral. Mas tudo isso não está determinado, vamos conversar ainda. A gente precisa investir no seminarista. A missão de qualquer bispo é dar atenção especial ao seminário. E eu já vou morar no seminário. Vai ser uma coisa boa para conhecer melhor os seminaristas. Como está a realidade do seminário.
A sua gestão será mais conservadora ou a teologia da libertação ainda está muito viva? O evangelho é libertador, não se entende uma interpretação diferente do evangelho. O evangelho não é para oprimir ninguém. Vou trabalhar essa linha. Se o evangelho não nos proporcionar essa mudança, estamos perdidos. Queremos orientar a arquidiocese nessa direção (da libertação). Realizar trabalhos concretos, profundos de reflexão, e colocar a palavra de Deus em prática.
Qual a possibilidade de termos igrejas mais abertas durante o dia? Isso é importantíssimo. Não se entende igrejas fechadas. As pessoas precisam de espaços para sentar, refletir, conversar. Isso eu defendo há muito tempo: organizar a arquidiocese para ter sempre alguém nas igrejas para recepcionar os fiéis. Isso é só uma questão de organização. Existe o perigo e a insegurança, mas se a comunidade se organizar dá para contornar esses problemas.
O que o senhor acha da Renovação Carismática? A renovação é um movimento aprovado pela Igreja. É um seguimento. Existe um documento da CNBB que orienta, dá diretrizes a esse movimento, e a gente vai segui-lo. Só não podemos escandalizar. Às vezes a renovação carismática faz algo que as pessoas não entendem. Por exemplo, a oração em línguas, tem muita gente que critica isso. Mas, para as pessoas que participam do movimento é algo ótimo. A gente só vai tentar não lançar mão desses recursos sempre, para as pessoas que não concordam ou não entendem não se escandalizarem. Os carismáticos são muito importantes para Igreja. Veja a questão da evasão religiosa, eles têm ajudado muito com suas pregações.
Houve toda aquela polêmica com relação à menina que fez um aborto. Se o senhor tivesse na pele de dom José, naquela época, qual sua atitude diante do caso? A Igreja é muito clara com relação à questão do aborto. A Igreja defende a vida em qualquer circunstância. Todo mundo sabe disso. Isso é o que eu tentaria colocar em prática. O que tumultuou muito foi o fato de dom José ter citado o direito canônico que quem pratica um aborto conscientemente está fora da igreja. A imprensa pegou isso e só falava nessa história. Mas, na verdade, o que é importante é a defesa da vida. Eu tentaria evitar o aborto, com certeza, e motivar os pais para que tivesse mais um pouco de paciência, para tentar salvar a vida. Tudo isso precisaria ser visto, inclusive o risco de vida da criança, mas também há técnicos que acham que houve precipitação ao fazer o aborto. Ninguém excomunga ninguém. O que dom José citou foi um Canon que diz: quem faz isso fica automaticamente fora da comunhão da igreja.
Fonte na íntegra: http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/especiais/dom_fernando/nota.asp?materia=20090816134657&assunto=118&onde=VidaUrbana
Tendo recebido de várias entidades nacionais e internacionais e sobretudo de centenas de irmãos e irmãs – tanto do Brasil como de vários outros países – mensagens de solidariedade e felicitações pelo meu posicionamento por ocasião do recente evento clamoroso ocorrido nesta Arquidiocese de Olinda e Recife (o delito canônico do aborto) – quando mencionei publicamente a legislação vigente da nossa Santa Igreja, a qual estabelece a aplicação automática da excomunhão -, desejo manifestar a todos minha profunda gratidão, invocando sobre todos e cada um a plenitude das bênçãos do Nosso Salvador Jesus Cristo, que “veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (cf João 10,10).
A aplicação de penalidades canônicas é um meio usado pela nossa Santa Igreja, desde os tempos apostólicos, para induzir os cristãos ao cumprimento da Lei de Deus e à salvação eterna. “Deus quer que todos sejam salvos” (cf 1 Tm 2,4) e para isto é necessário a conversão, ou seja, a mudança de comportamento, deixando de praticar o mal e conformando a própria vida aos ditames da Lei de Deus. Misericórdia não é conivência com o mal, com as violações da Lei de Deus.
O Cân. 1398 do Código de Direito Canônico, é uma lei vigente da nossa Santa Igreja, aprovada pelo Vigário de Cristo na terra, o servo de Deus João Paulo II (promulgador do novo Código em 1983) e tem como finalidade ajudar espiritualmente todos os membros da Igreja a evitarem a violação gravíssima do 5º mandamento do Decálogo pela supressão de vidas inocentes e indefesas. É um “remédio” espiritual usado pela Igreja para induzir o pecador à conversão, isto é, à mudança de comportamento. Silenciar sobre esta sanção automática ou – pior ainda – desejar a sua ab-rogação é causar um mal imenso ao Bem Comum da sociedade eclesiástica e à salvação eterna dos filhos de Deus.
Para induzir seus discípulos a praticarem o bem, conformando a própria vida às exigências da Lei de Deus, o próprio Salvador Jesus Cristo falou claramente sobre o perigo real de condenação eterna (cf Mt 11,23; 13,41-42; 25,31-46; Mc 9,43-48; Lc 16,19-31). Esta é a finalidade das penalidades estabelecidas pela Igreja.
Temos provas de que a ampla divulgação deste evento ocorrido em nossa Arquidiocese já está produzindo ótimos frutos na vida espiritual de muitas pessoas.
Reitero, portanto, minha profunda gratidão em primeiro lugar ao Autor da vida, o “Pai das luzes, do qual provém toda dádiva perfeita” (cf 1 Tg 1,17). Agradeço também a todos os irmãos e irmãs que me enviaram mensagens de solidariedade e testemunharam sua total fidelidade à Lei de Deus e às normas canônicas da nossa Santa Igreja.
Que Deus nos conceda a todos a graça de continuarmos a trabalhar unidos em defesa da vida.
Recife, 19 de maio de 2009
Dom José Cardoso Sobrinho Arcebispo de Olinda e Recife
A Suma Teológica de São Tomás de Aquino é tida como uma obra maestral, de fundamental importância para a formação dos sacerdotes.
Infelismente, foi esquecida em muitos seminários. Mas com o trono de Pedro ocupado por Bento XVI as coisas parecem mudar. Paulatinamente, mas estão a mudar.
Esta Obra está disponibilizada no Site do Submario, são nove volumes com uma média de 800 páginas cada. O nono volume é encontrado a parte no Submarino com 704 páginas, e por R$ 120,00 reais.
Para aqueles que não podem adiquirir, sugiro o site da Permanencia, que estão a empreender a tradução e distribuição digital desta magnífica Suma. O link com as obras em pdf AQUI.
Até onde esses modernistas estão querendo chegar com esse relativismo, tolerância e até admissão de nossos inimigos?
O islã é um conhecido inimigo de nossa Fé, mas os piores que estes são os católicos que são e colaboram com os inimigos da Verdade Católica.
Nos Estado Unidos, em Nova York, um complexo católico constituído de uma escola, um convento e um templo dedicado a N.Sra. Rainha da Paz, foram vendidos para muçulmanos que farão a profanação de nosso templo tornando-o numa mesquita.
É irresponsável justificar tal venda por falta de dinheiro para mantê-lo. É como o caso do seminário que estudei, foi destruído por 20 milhões de reais, o que equivale aproximadamente a quase 10 milhões de dólares, e ali construíram um supermercado.
Esta mesma diocese norte americana está para vender mais 30 propriedades. É incrível tamanha imbecilidade e incompetência administrativa. E por falar nisso, a incompetência continuará, e não haverá mais nada para ser vendido; o que farão esses pastores corrompidos pelo dinheiro?
Agora o escândalo no Brasil, na arquidiocese do Rio de Janeiro, com uma compra de um apartamento de luxo feita pelo antigo ecônomo no valor de 2 milhões de reais, enquanto nossos templos estão necessitando de reformas. Mas pra que reformar se podemos construir novos templos, mais baratos, sem a riqueza simbólica, sem as artes sacras, templos modernos? Que tal a pirâmide de Brasília?
Tenha santa paciência...
E assim é vendida, por nossos pastores, nossa igreja material, tal como uma prostituta se vende por dinheiro.
E a pergunta que não me deixa, por que há bispos que vendem templos para muçulmanos, permitem o candomblé, missas de motoqueiro, mas não é capaz de designar uma só paróquia num único domingo para a Santa Missa Tridentina?
Talvez seja a repulsa do demônio por tal missa, já que os atos mencionados anteriormente são típicos de demônios, que fazem as contraditórias argumentações dos bispos uma ditadura infernal.
El uso y el abuso de la menorah se extiende gracias a la influencia judaizante de la liturgia del Camino Neocatecumenal
La menorah (menorá) es uno de los símbolos más viejos del Judaísmo, es un candelabro de siete brazos, o una lámpara de aceite que es considerado el símbolo oficial del Estado de Israel y que simboliza los arbustos en llamas que vio Moisés en el Monte Sinaí.
La imagen que hoy publica SECTOR CATÓLICO está tomada de una celebración en la que participó la cúpula del Camino Neocatecumenal y en la que se advirte, en la parte inferior de la imagen, sobre el altar, la colocación de este extraño artilugio, considerado ajeno a la liturgia católica, que ya empieza a verse en distintas capillas y oratorios vinculados al Camino, también en algunas órdenes religiosas, cuya principal fuente de vocaciones son las comunidades “kikas”. ¿Pero a qué viene su uso? No se trata más bien de un abuso?
O italiano de Fórmula Fides et especular sobre a incrível semelhança da imagem de Cristo, realizado a granel signora Kiko, a partir de sua própria caneca. É neste contexto de referir que o seu malunki tal regulamentação deve ser obrigatório em todos os templos Neokatechumentau.
Portal também fornece wątpliość Kiko referido que, de alguma forma para a Igreja Ortodoxa, desde a sua própria imagem de Cristo não é uma política responsável, que é apresentado nos ícones.
Infelizmente, ao estudar mais profundamente a necessidade de se receber os sacramentos das mãos dos ortodoxos, baseando-me no levantamento das excomunhões por parte de Paulo VI e o Patriarca Atenágoras para a remissão de qualquer pena canônica que pudesse sobrevir aos católicos que se aproximassem, cheguei a conclusão de uma real impossibilidade de fazê-lo, não obstante todos os trabalhos de aproximação ocorridos atualmente (que também em parte são questionáveis).
O fato é que a nenhum católico é permitido se aproximar dos sacramentos dos Ortodoxos, por definição do Código de Direito Canônico que expressamente coloca como condição para a remissão da excomunhão o regresso ao seio da Igreja observadas as a necessidade de arrependimento, reconhecimento dos dogmas ora formados e aceitação, mais que óbvia do Primado Petrino.
"Cân. 1358 § 1. A remissão da censura não pode ser dada senão ao delinqüente que tenha deixado a própria contumácia, de acordo com o cân. 1347, § 2; mas não pode ser negada àquele que a tiver deixado."
Assim o Cânon 1364 é claro na pena Latae Sententiae que exclui da comunhão eclesial todos aqueles que permanecem em cisma. Mesmo diante da remissão efetuada por Paulo VI, Romano Pontífice, pois esta não permaneceu válida, ou melhor, eficaz pelo não retorno dos cismáticos.
O complexo processo de entendimento teológico doutrinário e conciliar estabelecido pela Igreja Romana e Ortodoxa, não justificaria ainda a remissão das excomunhões de ambas as partes, sabendo-se inúteis, pois minutos seguintes a sentença automática se reaplicaria.
Eu havia entendido que regularmente estava autorizada a recepção dos sacramentos dos Ortodoxos para nós católicos, sem que para isso incorrêssemos em pena eclesiástica e obtivéssemos os efeitos e frutos de tais sacramentos. Neste mesmo entendimento, ainda que com a excomunhão pesando sobre os Ortodoxos, Pedro com sua jurisdição, o poder que lhe é próprio de ligar, havia transmitido a licitude a tais sacramentos para a recepção específica dos católicos em comunhão com Roma, permanecendo o contrário para os ortodoxos que ministravam entre si os mesmos sacramentos, pois estes ainda permaneciam em cisma.
É notável, entretanto, que na concepção Ortodoxa os católicos romanos afastaram-se da comunhão Ortodoxa, sendo, portanto, invertido o ônus da licitude.
Em parte, a análise da culpa ou da excomunhão precisa ser refeita, não se desviando da Tradição e Magistério autêntico, mas investigando a consciência Ortodoxa, que não mais admite culpa (no sentido de estarem avisados de sua pena) tendo nascida no grêmio ortodoxo, sendo assim necessária, por parte do pontífice, uma nova declaração da pena de cisma para que não haja desculpas e sejam todos imputados de pecado pela desunião.
Um novo convite deveria ser lançado, respeitando a nossa autenticidade como a única Igreja de Cristo, para o retorno a comunhão, estabelecendo-se um prazo, o que, caso não ocorrido em tempo hábil [o retorno], seria novamente lançada a pena canônica de excomunhão! Tal procedimento seria o mais correto, para que Paulo VI não fosse visto em tamanha vergonha de remir a pena de uma excomunhão sem as exigências prévias. É visto, por esta atitude, como alguém que brinca com os poderes santos pontificais.
Em fim, enganei-me bastante por tentar encontrar uma saída, nas vias Ortodoxas, para os católicos que estão afastados dos sacramentos por causa do rito deformado e rezado por padres e bispos mais deformados ainda.
É um grande pesar ver tamanha riqueza litúrgica fora do rebanho de Cristo.
As Igrejas de rito oriental em comunhão com Roma não devem permitir que as inovações promovidas pela RCC e nem os desleixos dos novos padres modernistas que não zelam pela ortodoxia litúrgica e nem pelo ascetismo, influenciem sua administração, como é o caso da Igreja de São Maron no Brasil.
Estive pensando sobre as necessidades presentes para os cristãos que não recebem os devidos cuidados de seus pastores católicos.
É de tal maneira gritante a necessidade que ora impera de vivermos na graça sacramental, que não mais podemos nos abster dos sacramentos por causa da igreja nova, dos riscos de profanação e até cumplicidade nos atos sacrílegos de sacerdotes e bispos romanos pós-conciliares. Coloco uma alternativa para pensarmos, que tal aproximarmo-nos da Igreja ortodoxa?
O que fazer quando a Igreja já não está presente em sua forma tradicionalmente católica, conforme legada pelos apóstolos, e assim, como bem a designou Monsenhor Lefebvre como sendo a OUTRA que não a Católica Apostólica, que se transformou numa sede onde tudo se administra, menos os sacramentos, onde tudo pode, menos a ortodoxia, onde tudo se admite?
E esta última chega dói, pois vem de um bispo Católico que é vice-presidente da CNBB, a prevaricadora (publicado no jornal do comércio de pernambuco em 01.05.09), que em entrevista, admitiu e incentivou o ingresso de homossexuais nos seminários se justificando da mais escandalosa torpeza com o santo celibato?
Foi na infeliz ocasião do encerramento da 47ª Assembléia Geral da CNBB que este bispo fez estas absurdas e contraditórias declarações. Será que desconhece as sagradas escrituras e a sagrada tradição em que mostra claramente a repugnância que Deus tem a ponto de nosso igreja considerar o homossexualismo como um dos 4 pecados que clamam ao Céu e pedem vingança a Deus?
São Pio X explica por que este pecado clama por vingança: "Diz-se que estes pecados pedem vingança a Deus porque o diz o Espírito Santo, e porque a sua malícia é tão grave e manifesta, que provoca o mesmo Deus a puni-los com os mais severos castigos."(Terceiro Catecismo Maior de São Pio X)
(Desviando um pouco o assunto, pois me irritei com tal declaração. Quero deixar uma mensagem aos homossexuais que se intitulam cristãos)
Este bispo, que nada sucede doutrinariamente aos apóstolos, disse que os homossexuais são filhos de Deus e que por isso devem impor as mãos e ordená-los desde que optem a viver no celibato. Vejam que grande ignorância. Filho adotivo de Deus são todos aqueles que foram regenerados pelas águas do santo batismo e que não se encontram em pecado mortal e servem a Deus obedecendo-Lhe em todos os seus mandamentos, amando-O sobre todas as coisas e que pertencem (via condicional) a única Igreja de Cristo Católica e Apostólica.
O Sacerdócio Santo e Imaculado de Cristo entregue nas mãos de satanás? Nunca!
------------------------- Homossexuais não ouseis aproximar-vos do sacerdócio santo e imaculado para nao cairdes na indignação de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus santos apóstolos. Se realmente tiverdes uma boa intenção guardai-a para vós somente, pois cabe ao sacerdote ser homem íntegro em virtudes, de forma a não ter vícios, principalmente a baixeza de atos contra naturais. Vivam em celibato e comportem-se como homens que sois! Não caiam, vós que se dizeis cristãos, nas amargas armadilhas de satanás que cumpre persuadí-los de que sua natureza é assim, que nascestes assim e que nunca mudarão. Sejam homens, porque Deus assim vos ordena! Vigiai sobre o comportamento mole de seus corpos enganados pelo vício, a fim de obterem a firmeza digna de um homem. Vigiai para que nada em vós seja afeminado. NADA!
-------------------------- Voltando ao assunto...
Diante deste triste cenário eclesial, estive entristecido, não por aquela tristeza provinda do demônio da tristeza descrito pelos padres do deserto, mas sim pela ruína da cristandade, a ponto de me considerar em exílio.
O medonho fato de que padres tradicionais não são mais encontrados com facilidade, me trouxe a idéia de estender nossos pensamentos sobre os padres católicos ortodoxos que guardam a sagrada tradição intacta até os dias de hoje e que ainda lutam contra o progressismo e liberalismo e toda a influência nefasta que tenta os atingir por meio da RCC.
Segundo o padre ortodoxo da Igreja da Síria, João Paulo II assinou um acordo com o patriarca de Constantinopla autorizando os fiéis católicos romanos a participarem, em necessidade, de três sacramentos ortodoxos e os ortodoxos ficaram permitidos por seu patriarca de honra a também receberem estes sacramentos em nossas Igrejas. São eles: o sacramento da confissão, da eucaristia e da extrema unção.
Se temos nós tamanho objeto de amor para com Deus que é o santo sacrifício da missa, mesmo que em templos ortodoxos, porque então nos privar de tamanho favor dos céus? Pois vejam, a tradição ortodoxa preserva integralmente os sacramentos, da forma como lhes foram passados pelas mãos e ensinamentos dos apóstolos, suas mulheres nos templos usam véus em respeito ao Santo dos santos, os homens bem se trajam, os não batizados saem antes do santo sacrifício, porque o que é santo é para os santos e o mais simples: seus sacerdotes usam suas batinas com honra e dignidade.
Não considero aqui a possibilidade de migrar para a fé ortodoxa, não obstante haver nesta todas as características da verdadeira igreja de cristo, exceto o primado petrino, mas a considerar como mais uma saída para cumprirmos os preceitos divinos e recebermos suas graças através dos santos sacramentos.
Nunca em toda a história da Igreja precisamos apelar para os ortodoxos, pois recebíamos a sã doutrina dos nossos bispos. Mas, mesmo diante de divergências doutrinárias, não considero que devemos nos abster de tamanha graça.
Eu, felizmente, tenho na arquidiocese que estou atualmente um padre tradicional que ama com todas as forças a santa missa tradicional, que não abre mão de sua batina, dos paramentos sagrados, de sua homilia santa que exorta, ensina, condena, corrige. Fala da castidade, de vivermos nossa vida longe do pecado, não teme utilizar as correias, se necessário for, que cristo utilizou para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (analogamente exemplificando).
Estive a procurar pessoalmente as dioceses e templos ortodoxos e os encontrei na cidade de Olinda. Mantive contato com um padre que me convidou para assistir o santo sacrifício rezado nos domingos e discutirmos, na presença de alguns seminaristas, a questão da apostasia dos tempos atuais e das investidas contra os templos ortodoxos dos pós-conciliares romanos (a outra). Infelizmente não pude ainda comparecer, mas pela seriedade do encontro e dos padres tenho grande desejo de ir.
Uma coisa nesta visita me chamou a atenção, o cuidado reservado para com o templo. O padre não permitiu que entrasse sem a presença dele no templo. Comparando com a nossa igreja, nem o padre encontramos e no templo presenciamos cada vez menos sacralidade. Se é que ainda conhecem este termo.
Espero colocar em pauta com alguns irmãos católicos essa necessidade e discutirmos a lícita forma de nos aproximarmos dos ortodoxos.
Del Obispo Tissier de Mallerais, hablando en Paris, escuchamos que se han arreglado las condiciones, para las discusiones doctrinales que serán celebradas entre la SSPX y las autoridades de la Iglesia Romana, estas discusiones, serán por escrito, medida de que haya menos espacio para la pasión y más tiempo para pensar cuidadosamente. También que no se hará público, previsión mejor, dado que elimina la postura de ” GRAN TRADICION” por cualquiera de las partes, también conocido como el juego de la Galería, por que no habrá galería presente.
Desde Roma hemos escuchado, una iniciativa de comprension, hacia la SSPX, que se ha generado por el Papa, en Enero “Levantamiento de Excomuniones” de los cuatro obispos, proceso que se vio seriamente frenado por la desconfianza generada por los medios de comunicación en los escándalos de Enero y febrero, alboroto diseñado para lograrlo. Sin embargo, subjetivamente hablando sin lugar a dudas existe una buena intención por parte del Papa hacia la SSPX, y no hay falta de buena voluntad de la SSPX a la persona del Santo Padre.
El problema, en estos debates, es que objetivamente hablando como en cualquier otro caso, puede existir cierta renuencia para admitir que estamos EN UN CHOQUE IRRECONCILIABLE entre la religión de Dios, y la religión del Hombre. El Vaticano II intenta mezclar a ambos juntos, que era mucho más que una religión del hombre, a la mitad. Esto nos permite decir que Benedicto XVI desea combinar al Vaticano II, con la tradición Católica. Esto continua siendo demasiado de la religión del hombre en una cuarta parte. Nos permite suponer que la SSPX y Benedicto XVI se comprometen ante los demás a llegar a la mitad del camino, que aun representaría una octava parte de la religión del hombre con siete octavas partes de la Religión de Dios, lo que de todas maneras a los ojos de Dios, sería mucho.
Porque justo una desproporción en pequeña cantidad de agua mezclada con gasolina en un tanque lleno es suficiente para detener un motor, así solo una pequeña mezcla de idolatría es suficiente para detener la verdadera religión de Dios. El Señor mismo nos dice que es un Dios celoso (Éxodo XX,5; etc.), y no va a soportar ningún falso dios a su lado. A nadie en la SSPX que se vea tentado a practicar con un culto Neo-modernista como cualquier modernista que desee compartir con los católicos el culto, El profeta del Antiguo testamento Elías, dijo a los Israelitas vacilantes: ¿Cómo pretenden estar bien con las dos partes, y pretenden seguir al Señor Dios, pero pretenden también seguir a Baal? (III Reyes, 18,21), “La gente no respondió ni una palabra”.
Subjetivamente los Israelitas querían tener ambas cosas. Objetivamente eso era imposible. Para nosotros mismos también.
Kyrie Eleison Londres Inglaterra Obispo Richard Williamson 18 Abril 2009