terça-feira, 3 de dezembro de 2013

DO VESTIR

Rev. Pe. Quadrupani



1 — Podem-se estabelecer a este respeito quatro regras principais:
 1. O vestuário deve ser proporcionado ao nascimento hierárquico de cada um; 2. aos seus meios; 3. à idade em que cada um se acha ; 4. ao estado de viúvo, casado ou solteiro. Assim Santo Agostinho repreendeu uma mulher casada, que queria vestir-se de preto como se fosse uma religiosa.
2 — Os vestidos servem não só para indicar a condição da pessoa que os traz, como para observar a decência, e proteger-nos contra os rigores das estações. Seria pois um grande mal violar o pudor, com os mesmos meios que servem para o proteger; e seria grande culpa sofrer frio, que pode ser nocivo à saúde, seguindo as modas caprichosas e levianas, ou antes loucas e ridicularmente extravagantes, que jamais se poderão conciliar nem com a fé do cristão, nem com a razão do homem.

3 — O piedoso Thomaz More, falando numa ocasião a uma jovem senhora que expunha a sua saúde aos rigores do frio, com o único fim de se distinguir pela elegância de seus vestidos, dizia-lhe: Deus será injusto para conosco, se vos não condenar ao inferno, vendo-vos tão corajosa e intrépida em sofrer tantos incômodos só para agradar ao demônio e aos seus sectários.

4 — Há mártires da fé; também há mártires da vaidade. Desejamos sofrer? Que o sofrimento seja coordenado à gloria de Deus e salvação nossa, e não à perdição de nossas almas.

domingo, 22 de setembro de 2013

Deveres dos Católicos Referentes às Faltas do Próximo


Deveres dos Católicos
Referentes às Faltas do Próximo

Com dois Apêndices sobre a virtude da paciência
respeitante a quaisquer males que possam se abater sobre nós,
inclusive os provenientes do próximo.
John S. Daly

Tradução de Felipe Coelho

As fontes para o que segue são: a “Conferência” do Padre Faber sobre receber escândalo; Sto. Tomás de Aquino – Summa Theologiae; Scupoli – Combate Espiritual; Scaramelli – Diretório Ascético; São Francisco de Sales –Introdução à Vida Devota; Thomas de Kempis – Imitação de Cristo; Balmes –A Arte de Alcançar a Verdade; Sto. Afonso de Ligório; São João Crisóstomo; e outros.

Podemos:

• Acreditar que o próximo cometeu um pecado contanto que a malícia do ato em que baseamos nossa convicção seja tão clara, óbvia e palpável que o ato não seja susceptível nem de justificativa, nem de desculpa. (D’Hauterive: Grand Cat., parte 2, seção 1, lição 27, n.º 52)
• Quando a ocasião for propícia e o pecado for manifesto, corrigir ou censurar o próximo.
• Fugir como da peste da companhia de pecadores escancarados e manifestos.
• Quando o bem de outrem tornar isto aconselhável, denunciar um pecador cuja culpabilidade for objeto de certeza, ou manifestar nossas suspeitas razoáveis, com moderação, a pessoas que tenham necessidade de ser informadas.
• Sondar o estado de consciência de pessoas sobre as quais temos autoridade, por exemplo nossos filhos menores de idade.
• Avaliar a virtude ou as motivações do próximo para uma finalidade específica, por exemplo para decidir se é apropriado empregá-lo numa dada função, com a condição de mantermos nossas conclusões apenas provisoriamente, na medida que não atingem o nível da certeza.
• Suspeitar da existência de uma falta ou vício, ou ao menos duvidar da virtude de alguém, caso a necessidade nos obrigue a refletir sobre a questão e existam razões suficientemente sólidas para nossas conclusões.
• Até mesmo relatar nossas suspeitas a outras pessoas, com prudência e caridade, por uma razão suficiente.


Não podemos:

• Acreditar que o próximo é culpado de algum pecado, seja qual for, quando outra possibilidade existir.
• Condenar alguém por faltas duvidosas, ou então com severidade quando a brandura for suficiente.
• Tratar alguém como malvado antes de a caridosa pressuposição de sua bondade ter sido definitivamente refutada.
• Difamar alguém sem haver certeza de que o que estamos dizendo é verdadeiro, nem mesmo relatar um pecado que é objeto de certeza a não ser que seja necessário fazê-lo; nem tampouco podemos revelar uma suspeita infundada ou uma suspeita exagerada, nem de fato suspeita alguma sem necessidade.
• Analisar, do ponto de vista moral, os atos e omissões do próximo, a não ser que tenhamos autoridade sobre ele.
• “Assumir o papel de censores de nossos irmãos; adquirir o hábito e ter prazer de julgar os outros desfavoravelmente.” (Bacuez e Vigoroux: Man. Bibl., N.T., n. 293)
• Em geral avaliar os atos e omissões do próximo; atribuir motivações, etc., sem necessidade, ou mais severamente do que é necessário.
• Atribuir a alguém uma motivação ruim quando outra motivação, boa ou então menos má, for possível.
• Acreditar que o próximo cometeu um pecado quando isso foi relatado por pessoas que têm boa razão para comunicar essa informação e são inteiramente dignas de crédito.
[N. do T. – O A. trata mais longamente deste ponto em seu belo estudo: Há Fumaça Sem Fogo?, também s/d.]
• Suspeitar da existência de uma falta ou vício em alguém, ou duvidar de sua virtude, quando temos possibilidade razoável de não formar um juízo ou de formar um juízo mais favorável.
• Relatar suspeitas que não sejam justificadas, fazê-lo com demasiada severidade, ou fazê-lo sem necessidade.
• Acreditar ou até mesmo dar ouvidos a relatos maus sobre o próximo vindos de pessoas que não são inteiramente dignas de crédito ou que têm razões más para comunicar essas coisas.

Devemos:

• Estar ocupados demais com nossas próprias faltas, e com o exame de nossa própria consciência e procura por nossos próprios pecados ocultos e desconhecidos, para sermos capazes de perceber os do próximo.
• Justificar, minimizar, mitigar ou escusar toda falta, real ou aparente, do próximo.
• Preferir supor até mesmo o que parece muito improvável, antes que crer mal do próximo, principalmente de nossos irmãos na Fé.
• Quando confrontados com as faltas ou pecados manifestos e certos do próximo, considerar que somos culpados de similares ou piores, ou ao menos que o seríamos caso tivéssemos as mesmas tentações e não tivéssemos graças especiais de Deus; e pensar que, se os outros nos julgassem com a mesma liberdade que tendemos a nos permitir com relação a eles, encontrariam em nós maldade maior, e com mais justiça.
• Ao nos depararmos com os pecados manifestos e certos do próximo, neles encontrar motivo de sermos mais humildes e de manifestarmos para com ele maior caridade.

Não devemos, de jeito nenhum:

• Ocupar-nos do estado de alma do próximo, de suas motivações ou da qualidade moral de seus atos, salvo para neles procurar edificação, a não ser que nos deparemos com defeitos certos e manifestos que exijam nossa intervenção.
• Culpar o próximo mais do que nós mesmos naturalmente gostaríamos de ser inculpados por nossas próprias faltas.
• Procurar ser “objetivos” ou “realistas” em avaliar as faltas, reais ou aparentes, do próximo.
• Nos comparar favoravelmente com o próximo, ou o próximo desfavoravelmente conosco.
• Chegar a receber escândalo, perder a paz, ou permitir a nós mesmos a menor “comoção da alma tendente a nos separar do bem” (Sto. Tomás de Aquino – Summa Theologiae, II-II, q.43, a.5) em razão das faltas, reais ou imaginárias, do próximo.

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Certos elementos da doutrina católica sobre esta matéria não se prestam a esse tipo de apresentação e são agora adicionados:

1. É falso pensar que não cometemos pecado em julgar o próximo culpado desta ou daquela falta, contanto que o nosso juízo esteja correto. Na realidade, a regra geral de que devemos tentar sempre acreditar no que for verdadeiro se choca aqui com uma exceção (Sto. Tomás de Aquino – Summa Theologiae II-II, q.60, a.4), e devemos preferir acreditar o bem sobre o próximo incorretamente, a acreditar omal corretamente, a não ser que o pecado seja evidente e inegável. Há três razões para isso:

(a) A caridade exige que nos inclinemos em favor do próximo;

(b) Nossos vícios impedem-nos de julgar o próximo corretamente;

(c) Nós não temos jurisdição (ou seja, direito de julgar*) sobre o próximo, razão pela qual todo juízo adverso que formarmos acerca dele constitui usurpação do papel que Deus reservou para Si.

[*) Certos autores abrem uma exceção em caso de pecado manifesto (por exemplo, Sto. Agostinho); outros, tais como São Francisco de Sales, julgam que o preceito de não julgar não admite exceção alguma, mas que não é, falando propriamente, um “julgamento” se notamos, malgrado nós mesmos, aquilo que é tão evidente que nada é capaz de esconder.]

2. É falso que seja suficiente perdoar as faltas que percebemos no próximo, desejar-lhe o bem, e admitir que também nós temos as nossas faltas e fraquezas. A malícia do juízo temerário consiste no fato de pensar mal do próximo quando temos possibilidade de (a) dele pensar e presumir o bem ou (b) pôr de lado todo o caso, restringindo-nos ao que nos diz respeito ou ao que a Providência nos deu a conhecer com certeza.

3. O juízo temerário deve-se geralmente ao orgulho, o mais sutil de nossos inimigos espirituais; ele nos faz confiar excessivamente em nosso próprio juízo em todas as coisas, mas é especialmente atiçado pelo Demônio para atrair nossa atenção para as faltas do próximo (Scupoli – Combate Espiritual, capítulo 43).

4. Os pecados, faltas e motivações más que nos permitimos atribuir ao próximo, sem termos o direito de formar esses juízos, são muito geralmente nossos próprios pecados, faltas e motivações más, de que nós próprios somos culpados mas para os quais nos cegamos, embora fôssemos notá-los bem depressa se dedicássemos o mesmo esforço em examinar nossa própria consciência que dedicamos a usurpar o direito de examinar a do próximo.

5. Até mesmo os intelectos mais penetrantes raramente acertam quando atribuem este ou aquele pecado ou má intenção a seu próximo. A experiência com os juízos temerários de que nós mesmos fomos objeto por parte de outras pessoas deveria convencer-nos de que a verdade é raramente aquilo que a mente humana pensa que é quando sua natural amargura não é adocicada pela caridade, e quando ela se imiscui na autoridade d’Aquele “que esquadrinha o coração e sonda os afetos” (Jeremias 17,10).

6. Seremos nós mesmos julgados mais severamente conforme a medida com que tivermos julgado o próximo severamente, e seremos julgados com menos severidade conforme a medida em que tivermos fechado os olhos para as debilidades do próximo, desculpado suas faltas, e nos recusado a acreditar no que tende à sua desonra. Mas há mais: unicamente com a condição de não julgarmos em nada ao próximo, nós mesmos não seremos julgados, em absoluto! “Em todos os livros sacros, há alguma promessa mais maravilhosa do que esta?”, pergunta o padre Peter Gallwey S.J. em Watches of the Passion[Relógios da Paixão] (vol.1, p.792).

7. Para obter esta promessa Divina – a promessa de que, em nosso julgamento, o Diabo, que nos acusará de todos os pecados da nossa vida, não será ouvido nem sequer por um instante –, basta seguir esta simples regra com respeito às faltas do próximo: perceber pouco, crer em menos ainda do que ouvimos, desculpar prontamente, absolver generosamente, e jamais condenar.

8. Certamente, porém, não somos proibidos de pensar ou falar do que é publicamente conhecido, caso haja razão proporcional, contanto que sempre poupemos o próximo o máximo possível. E certamente, também, podemos discutir as faltas manifestas do próximo, e mesmo refletir sobre o que as motivou, caso seja com a intenção de corrigi-las, ou para nos ajudar a tomar uma decisão prática, com a condição de jamais nos esquecermos de que, mesmo quando um pecado é manifesto, seus motivos e os fatores que predispuseram ao seu cometimento, frequentemente, não são manifestos e dariam um aspecto muitíssimo diferente à questão se o fossem.

9. Por fim, os inimigos públicos de Deus e de Sua Igreja têm apenas direito à justiça e à verdade; aquilo que a caridade nos move a dar aos outros pode, e muitas vezes deve, ser recusado a eles, a fim de melhor praticar a caridade para com aqueles que tais pessoas poderiam, de outro modo, fazer extraviar.

Apêndice 1 – Sobre a Virtude da Paciência

extraído do:

Textbook Of The Spiritual Life – Leading By An Easy And Clear Method
From The Beginning Of Conversion To The High-Point Of Holiness
[Manual da Vida Espiritual – Conduzindo, por um método fácil e claro,
do início da conversão até ao ápice da santidade]
por Pe. Charles Joseph Morotius,
monge cisterciense, teólogo e pregador
Parte II, Capítulo 8, Seção 4

A Paciência e suas Auxiliares, a Longanimidade e a Equanimidade

1. Paciência é a virtude pela qual suportamos os infortúnios deste mundo com tranquilidade de espírito, para que em razão deles não fiquemos desnecessariamente perturbados ou entristecidos interiormente, e não nos permitamos fazer nada de errado ou de inadequado. As adversidades desta vida que a paciência suporta são doenças, desterros, angústia psicológica, desgraça, escárnio, maltrato, insultos, calúnias, reprimendas, fome, sede, frio, as mortes dos pais e dos filhos, dos parentes e dos amigos, massacres e calamidades públicas, e outras coisas da mesma espécie que geralmente ocorrem todos os dias. A longanimidade é a parte da paciência que fortalece o espírito contra o aborrecimento ocasionado pela demora em receber algo que esperamos. Ela difere da paciência por suportar males por um longo tempo e aguardar consolação postergada por muitos dias, meses e anos. Assim Deus é chamado longânime, porque Ele tolera nossas demoras e hesitações enquanto nos convida ao arrependimento. Também a equanimidade não é uma virtude distinta da paciência, embora seja considerada especialmente voltada a moderar o aborrecimento que advém da perda de bens exteriores.

2. A matéria próxima com que a paciência se ocupa é a aflição da mente e a tristeza por conta dos reveses enumerados acima: essa virtude as reprime por inteiro ou então as controla tanto, que elas não excedem as exigências da reta razão. Por onde, as principais ações da paciência são:

(i) Suportar todas as sobreditas adversidades calmamente, de bom grado, com ânimo e em ação de graças, e sem nenhuma murmuração ou queixa.

(ii) Suportar esses males mesmo não tendo culpa, e mesmo que nos sejam infligidos por aqueles que receberam muitos benefícios de nós.

(iii) Atribuir todos os nossos problemas e dificuldades unicamente à vontade Divina, não importa por intermédio de quem provenham.

(iv) Sempre que estivermos feridos ou irritados, voltarmo-nos para Jesus crucificado como estando presente, buscando obter d’Ele a paciência e oferecendo a Ele tudo o que sofremos.

(v) Oferecer-se a si próprio, bem no começo de todas as manhãs, a Deus para sofrer não importa o quê, e para suscitar um desejo ardente na alma de sofrer todos os males possíveis em imitação de Cristo.

Nós temos muitas ocasiões para exercitar a paciência a quase todo momento, suportando os males e perdas que nos acometem com respeito a nossa boa reputação, vida e bens exteriores.

3. Os sinais da paciência são:

(i) Suportar com calma as imperfeições dos outros.

(ii) Não ceder ao rancor quando maltratado pelo próximo.

(iii) Não murmurar contra as punições divinas.

(iv) Não evitar a companhia daqueles que cometem injustiça contra nós, mas antes ir ao seu encontro, ter amor por eles e por eles rezar.

(v) Em alguma enfermidade, rezar a Deus que aumente nosso sofrimento.

(vi) Manter silêncio em meio às injustiças, não se desculpar, mas entregar tudo nas mãos de Deus a exemplo de Nosso Senhor, que mesmo quando convocado a Se defender preferiu permanecer em silêncio.

Agora, quem não faria tudo o que está em seu poder para exercer essa virtude com máximo cuidado, considerando a paciência e longanimidade de Deus, que não somente tolera os pecadores com benevolência, mas não cessa de cobri-los com os maiores benefícios? E a vida de Cristo e Sua amaríssima paixão não proporcionam o exemplo supremo de paciência?

Nem deve ser preterido o exemplo dos santos do Antigo e do Novo Testamentos, principalmente de Jó e Tobias e dos incontáveis mártires. Ademais, quem quer que considere atentamente os inomináveis tormentos do Inferno, de que tão frequentemente escapou por conta da infinita misericórdia de Deus, não considerará os aborrecimentos desta vida, não importa quão graves e dolorosos, como de nenhuma importância, e até os tratará como prazeres?

Finalmente, como diz o Apóstolo, “A paciência vos é necessária” (Hebreus 10,36), pois ela fortalece a fé, governa a paz, auxilia o amor, instrui a humildade, excita o arrependimento, faz satisfação pelos pecados, ata a língua, refreia a carne, resguarda o espírito, aperfeiçoa todas as virtudes e dota-nos ao fim desta vida com a bem-aventurada imortalidade: “Porque agora o que é para nós uma tribulação momentânea e ligeira, produz em nós um peso eterno duma sublime e incomparável glória.” (2 Coríntios 4,17).

Apêndice 2 – Sobre a Virtude da Paciência
Sermão do Rev. Pe. Oswald Baker datado de 26 de fevereiro de 1995
intitulado “Frustração e Paciência”.

O relato que São Paulo faz de seus suplícios no curso de sua missão Apostólica proporciona uma lição de contenção, longanimidade, tenacidade, equanimidade, autocontrole, placidez, compostura, benevolência, paciência. Infinita paciência. “A ira do homem não dá fruto que seja aceitável a Deus” (Thiago 1,19). Quem perde a cabeça, sai perdendo. Você sempre perde mais do que ganha quando cede ao seu gênio. Três minutos de cólera minarão suas forças mais drasticamente do que oito horas de trabalho. Ela desgasta terrivelmente o corpo. Quando você está irado, o sangue corre para os principais músculos de seus braços e pernas, e assim você tem a força física aumentada. Mas o seu cérebro, faltando-lhe o pleno suprimento de sangue, tem sua eficiência reduzida. É por isso que você fala e se comporta de maneira bizarra. E você perde o respeito dos que testemunham a explosão. A paciência é uma vencedora.

Suponha que você esteja de pé na fila, numa liquidação, e alguém que furou a fila bem na sua frente compra o último dos artigos à venda. Qual é a sua reação? Coisinha esfomeada, intrometida, horripilante? Suponho que eu devesse ter chegado mais cedo? Ora que bem, não importa realmente, ela provavelmente precisa disso mais do que eu?

Suponha que o telefone desperte você com um sobressalto enquanto você tirava um cochilo, e, quando você vai ver, é alguém tentando vender-lhe algo que você não quer. A sua reação é: Importuno estúpido? Suponho que eu realmente não deva ficar na cama a manhã inteira? Não é razão nenhuma de irritação; é o trabalho dele?

Se alguém pegar emprestada de você uma capa de chuva e devolvê-la muito manchada, como você se sente: Esta é a última vez que lhe empresto algo? Suponho que eu não deva lhe emprestar nada que manche tão fácil? Não deve ter notado que ficou tão manchada, senão teria limpado?
Se uma pessoa conhecida passa por você sem falar nada, o que você pensa: O que será que atribulou a ranzinzinha? Suponho que eu devesse ter tomado a iniciativa de falar com ela? Ela provavelmente estava com a cabeça cheia e simplesmente não me viu?

Enxerga o padrão nos três tipos de reação? Na primeira, você culpa a outra pessoa e guarda ressentimento. Na segunda, você culpa a si mesmo. Na terceira, você não culpa a ninguém; você talvez fique embaraçado, mas não fica com raiva. O primeiro tipo de disposição chama-se extrapunitivo, inclinado a culpar os outros. O segundo éintrapunitivo, culpando a si mesmo por suas próprias frustrações. O terceiro é impunitivo, não atribuindo culpa nenhuma e tentando ignorar a frustração. A vida de virtude exige de nós que nos esforcemos sempre pela segunda ou terceira: culpar a si próprio ou não culpar ninguém. É bom, e necessário, refletir e determinar que tipo de incidentes fazem mais prontamente com que você se sinta frustrado, e como é que você lida com essas situações. As frustrações são parte inescapável da vida, e o modo como você reage a elas é uma chave para a sua personalidade. Se você está insatisfeito com o seu ambiente, seu emprego, até mesmo seus entes queridos, você pode talvez sair à cata de alguém a quem culpar, enquanto a possível causa que se deveria investigar primeiro é a imaturidade ou alguma outra inadequação sua. Talvez você não se ajuste bem à vida em geral. Considere estas questões: você é inconsistente no seu comportamento? Você é emocionalmente estável? Você tem um sentimento injustificado de insegurança? Considera que você procura dar, em vez de obter, satisfação? Você é ostentoso? Acha que tem um senso de humor satisfatório?

Nossa vida na terra é uma guerra, e em todas as esferas devemos esperar topar com provação, adversidade, reveses, todos os quais podem ser utilizados para o nosso bem mediante a virtude da paciência. Se queremos adquirir a equanimidade e o autocontrole conducentes à paciência, três reflexões: (i) Quão pouco é o que temos de suportar, em comparação com o que já merecemos por nossos pecados. Se isso falhar em nos comover, devemos rezar por um sentido mais aguçado do pecado, e pedir a Nosso Senhor que elimine em nós todo traço de complacência, de presunção e de fraude. (ii)Considerar a paciência exemplar do nosso Salvador e o sofrimento que Ele suportou por nossos pecados durante Sua Paixão e Morte. (iii) Nós devemos fixar a mente na santa Vontade de Deus, Que nos envia provações para o nosso maior bem, Que sabe o que é melhor para nós, e dispõe tudo para o melhor, se nos resignarmos ao Seu cuidado amoroso.



domingo, 18 de agosto de 2013

A verdadeira Jornada Mundial da Juventude


Um milhão de pessoas, dentre eles jovens de 25 nações, se reúnem em 1955, no Brasil, para o XXXVI Congresso Eucarístico Internacional

Santas Missas e várias outras cerimônias fizeram o extraordinário XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, os fiéis compareciam em massa à Praça do Congresso. O número deles ultrapassava com facilidade a casa dos centenas de milhares!

Desde a chegada do Santíssimo Sacramento vindo de barco de Niterói (público estimado de 500 mil pessoas), a benção dos doentes (5 mil receberam essa benção), a chegada e procissão da imagem de Nossa Senhora Aparecida, o cortejo de Nossa Senhora de Fátima (imagem doada pelo governo de Portugal) até o encerramento do Congresso que reuniu cerca de 1 milhão de pessoas, os fiéis brasileiros e estrangeiros participaram em massa dos 7 dias do evento. Uma das maiores multidões católicas reunidas em um evento em todos os tempos (Não esqueçam a data: 1955!).

Nas fotos abaixo podemos ter uma noção da quantidade de pessoas que lotou a Praça do Congresso.

Nosso Senhor chegou triunfalmente trazido pelo barco da Marinha de Niterói, sob as luzes dos holofotes do Exército e fogos de artifício. 

Confiram abaixo algumas fotos colhidas em acervos da internet:










 <BR>XXXVI CONGRESSO EUCARISTICO INTERNACIONAL <BR>1955\t <BR> <BR>Foto 10 - Final <BR> <BR> <BR>ARQUIVO PESSOAL DE JOÃO BATISTA NOVELLO <BR> <BR> <BR>Temos aqui mais uma excelente imagem mostrando a enorme quantidade de fieis que superlotaram os eventos do XXXVI Congresso Eucarístico Internacional. <BR> <BR>A foto foi possivelmente tirada do palco/altar em direção ao publico que superlotava a Praça do Congresso. Uma pena essa imagem não poder ser vista em todos seus detalhes em tamanho real, mas o publico quase que inteiro usava pequenas sombrinhas para se proteger do sol. Podemos ver o pequeno alambrado branco que separava os fiéis do lugar destinado às autoridades eclesiásticas, civis e militares. Na parte superior temos a imensa multidão e na parte inferior temos o lugar reservado a convidados e autoridades. <BR> <BR>Ao fundo da foto na extrema direita podemos ver as copas das árvores do Passeio Publico, o relógio da Mesbla, como destaques principais. <BR> <BR>O XXXVI Congresso Eucarístico Internacional é considerado um evento que reuniu uma das maiores multidões católicas em todos os tempos. Centenas de milhares compareceram diariamente aos eventos do Congresso, fosse na Praça do mesmo ou nos eventos paralelos. O encerramento do Congresso deu-se no dia 24 de julho com um público estimado de cerca de 1 milhão de pessoas. <BR> <BR>Os Congressos Eucarísticos existem até hoje, sendo que último, o 48º Congresso Eucarístico Internacional, foi realizado em Guadalajara no México, em outubro de 2004. São realizados sempre que possível de quatro em quatro anos numa cidade designada pelo Papa. <BR> <BR> <BR> <BR>A despeito das opiniões particulares dadas aqui pelos visitantes do CARIOCA DA GEMA, sempre interessantes e complementares, e que criam, por muitas vezes, um fórum de discussões (sadias sempre), durante essa série especial sobre os 50 anos de realização do XVIII Congresso Eucarístico Internacional, quero deixar claro que a série visou apenas o interesse do evento na historia recente da cidade do Rio de Janeiro, nada mais. <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> - Fotolog









 <BR>COPACABANA <BR>1914/15 <BR> <BR> <BR>ACERVO PESSOAL DE ANTONIO CARLOS DE OLIVA MAYA <BR> <BR> <BR>Fantástica foto onde podemos ver os costumes da sociedade carioca dos anos 10 do inicio do século XX, no então, bairro que crescia: Copacabana. <BR> <BR>As mulheres usando vestidos longos e de manga comprida em sua maioria. A vestimenta era ainda sisuda. A virada do século acabou ou minimizado o uso do espartilho, as imensas saias rodadas começaram a se apertar, as mangas bufantes desapareceram, mas mostrar as pernas continuava a ser um tabu e isso pode se ver na foto. <BR> <BR>No entanto a partir de meados dos anos 10, por volta de 1914/15 surgiu uma escandalosa saia que abalou os alicerces da sociedade carioca: a saias abertas na frente com os joelhos aparecendo. <BR> <BR>Nos pós 1ª Guerra a vestimenta em estilo francês acabou por findar, tendo o estilo americano entrado na sociedade do Rio. Começava então o lento processo de nivelamento das mulheres na sociedade. Suas vestimentas, seu modo de pensar, comportamento social e trabalho. <BR> <BR>A foto é na praia de Copacabana, possivelmente próxima à Rua Barão de Ipanema, onde residia a família de Antonio Carlos. Das sete senhorinhas que aparecem na foto temos: <BR> <BR>Da esquerda para a direita: <BR>3a – Odete de Barros Martins Costa, após casada ficou Correa de Mello (tia) <BR>4a – Elza de Barros Martins Costa, faleceu solteira (tia) <BR>6a – Carmen de Barros Martins Costa, faleceu solteira (tia) <BR>7a – Nair Martins Costa, após casada Martins Costa de Oliva Maya (mãe) <BR> <BR>As outras não foram identificadas. <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> - Fotolog

 <BR>LUZES DE NATAL NO CORCOVADO <BR>1952 <BR> <BR>O hábito de enfeitar o Rio de Janeiro na época do Natal, não é atual. Não havia arvore da Lagoa com suas milhões de micro lâmpadas, nem as fachadas dos shopping centers (pois nem existiam). <BR> <BR>No entanto um acordo entre o Departamento de Turismo e Certames do antigo Distrito Federal e a Predial Corcovado S.A. enfeitou o Morro do Corcovado com 11 mil lâmpadas distribuídas em 60 grandes estrelas. <BR> <BR>Para tal empreitada um gerador especial foi instalado no Corcovado. <BR> <BR>Na inauguração milhares de pessoas correram até a orla ou viram de vários bairros as estrelas sendo acesas. <BR> <BR>As estrelas ficaram enfeitando o morro até o dia 6 de janeiro de 53 quando foram apagadas. <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> <BR> - Fotolog

 <BR>FILA DA MANTEIGA <BR>Largo da carioca <BR>Outubro de 1952 <BR> <BR> <BR>Aqui está um interessante flagrante do cotidiano do Rio de Janeiro. Peço desculpas pela má qulaidade da imagem, mas a sua impressão era terrivel. Dei uma "despiorada" no Photoshop para que ela ficasse mais publicavel. <BR> <BR>Podemos ver uma imensa fila que atravessava o Largo da Carioca chegava até a barraca do SAPS - Serviço de Alimentação da Previdência Social que vendia manteiga ao povo, que o governo havia importado. Por cointa do preço que estava abaixo do mercado longas filas de mais de 300 pessoas se formavam. Isso diariamente. Além do preço barato, o atendimento dos funcionários da barraca da SAPS era péssimo. Havia no máximo três funcionários para atender a população. Aliada a má vontade dos funcionários da SAPS, estava também a cisma deles em relação a alguns compradores que acarretava demora no atendimento, irritação e muitas vezes confusão além da já citada fila (resultado de todos esses fatores) <BR> <BR>A cisma dos funcionarios da SAPS era que muitas vezes comerciantes infiltravam compradores nas filas para que esses estocassem as lojas com a manteiga que era então vendida a preços mais altos que nas barracas da SAPS. Muitas vezes os funcionários se negavam a vender a manteiga a menores de idade que eram mandados pelos seus pais para as imensas filas. Era mais um motivo para confusão, protestos e mais irritação. <BR> <BR>O SAPS foi criado em 1940 durante o governo Vargas e deveria garantir alimentação digna e barata à emergente mão-de-obra-industrial com implantação de uma rede pública de restaurantes populares nos grandes centros. Em 1945 seis unidades da SAPS funcionavam no Rio de Janeiro; outras 42 operavam no resto do país fiscalizadas pelo governo. O interessante é que os famosos “bandeijões” de universitários derivaram dos restaurantes da SAPS. O mais famoso era o Restaurante Central dos Estudantes do Rio, ficaria nacionalmente conhecido nas manifestações políticas de 1968/69 como “Calabouço”, que havia sido criado em 1951. A SAPS ainda sobreviveu até 1967. Um decreto da ditadura militar então extinguiu o órgão e fechou vários restaurantes populares, entre eles o Calabouço. A alegação era de que haviam se transformado em espaços de discussão e efervescência política. Só no Rio, 20 mil refeições diárias deixaram de ser fornecidas a populações carentes. <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> <BR> <BR> <BR> <BR> - Fotolog


 <BR>XXXVI CONGRESSO EUCARISTICO INTERNACIONAL <BR>1955\t <BR> <BR>Foto 9 <BR> <BR> <BR>ARQUIVO PESSOAL DE JOÃO BATISTA NOVELLO <BR> <BR> <BR> Estamos chegando na reta final do especial sobre o XXXVI Congresso Eucarístico Internacional que esse ano completa 50 anos de ocorrido aqui no Rio. Temos aqui uma fantástica foto que me foi enviada pelo amigo João batista Novello, onde podemos ver um flagrante das autoridades eclesiásticas chegando à Praça do Congresso para, possivelmente, a realização de mais uma das especiais missas celebradas no evento. <BR> <BR>O interessante dessa foto, além da quantidade de padres, bispos, é o ângulo o qual foi tirada. Além do publico presente, podemos notar bandeiras que parecem ser de delegações de estrangeiros que compareceram em massa ao evento. Ao fundo podemos destacar algumas construções do Centro da Cidade. À esquerda o Edifício Mesbla (do magazin de mesmo nome, atual Lojas Americanas), o grande prédio arredondado é o Edifício Serrador, podemos ver a cúpula e parte do Palácio Monroe (demolido) e à extrema direita o Edifício Brasília. <BR> <BR>Uma pena que o fotolog não permite a visualização de fotos em grande tamanho, pois essa é ótima. <BR> <BR>No próximo post, a ultima foto da série, também enviada por João Batista Novello. <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> - Fotolog

XXXVI CONGRESSO EUCARISTICO INTERNACIONAL <BR>1955 <BR> <BR>Foto 8 <BR> <BR> <BR>FOTO ARQUIVO PESSOAL DE CARLOS ALBERTO DE FARIA <BR> <BR> <BR>Esse postal me foi enviado pelo amigo Carlos Alberto de Faria, e mostra que os eventos no Congresso Eucarístico não se limitavam à luz do dia. Muita coisa foi agendada para noite como por exemplo a chegada do Santíssimo que veio de barco da Marinha de Niterói, sob as luzes dos holofotes do Exercito e fogos de artifício. <BR> <BR>Podemos ver que mesmo à noite a multidão continuava em peso na Praça do Congresso. <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> - Fotolog



 <BR>XXXVI CONGRESSO EUCARISTICO INTERNACIONAL <BR>Fies 2 <BR>1955 <BR> <BR>Foto 7 <BR> <BR> <BR>FOTO ARQUIVO DE FAMILIA DE HELOISA (<A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/lanari" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/lanari</A>) <BR> <BR> <BR>Temos aqui um belo flagrante os fieis assistindo a uma das missas programadas para Congresso Eucarístico Internacional. <BR>Na foto aparece a avó da companheira de fotolog Heloisa (<A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/lanari" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/lanari</A>), a terceira senhora da direita para esquerda. <BR> <BR>É interessante notar as sisudas roupas usadas pelas mulheres, combinando com a mentalidade dos brasileiros ainda era retrograda e repressiva em diversos assuntos, nessa década. <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> <BR> - Fotolog

 <BR>XXXVI CONGRESSO EUCARISTICO INTERNACIONAL <BR>Fieis 1 <BR>1955 <BR> <BR>Foto 6 <BR> <BR> <BR>Varias missas e eventos foram agendados para o XXXVI Congresso Eucarístico, o publico comparecia em massa à Praça do Congresso. O número de fieis ultrapassava com facilidade a casa dos centenas de milhares. <BR> <BR>Desde a chegada do Santíssimo Sacramento vindo de barco de Niterói (publico estimado de 500 mil pessoas), a Benção dos Doentes (5 mil receberam essa benção), a chegada e procissão da imagem de Nossa Senhora Aparecida, o cortejo de Nossa Senhora de Fátima (imagem doada pelo governo de Portugal) até o encerramento do Congresso que reuniu cerca de 1 milhão de pessoas, os fiéis brasileiros e estrangeiros participaram em massa dos 7 dias do evento. Uma das maoires multidões catolicas reunidas em um evento em todos os tempos. <BR> <BR>Na foto podemos ter uma noção da quantidade de pessoas que lotou a Praça do Congresso. <BR> <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> - Fotolog

 <BR>XXXVI CONGRESSO EUCARISTICO INTERNACIONAL <BR>O altar <BR>1955 <BR> <BR>Foto 3 <BR> <BR> <BR> <BR>O altar do Congresso foi construído a partir do projeto original do arquiteto Lucio Costa. Um projeto monumental feito pelos arquitetos Alcides Rocha Miranda, Elvins Mackay Dubugras e Fernando Cabral Pinto. <BR> <BR>A construção tinha uma escadaria de 13 metros de largura que dava acesso ao altar propriamente dito. Esse altar (não a construção total) era todo de madeira e tinha 4 metros de extensão. Ao lado esquerdo do altar estava o trono de Dom Pedro I que havia sido trazido do Convento da Ajuda. Nele sentava-se o Cardeal Legado. A cruz de pau brasil de 15 metros de altura ficava no lado esquerdo. O mastro e a vela no lado direito media 38 metros e sustentava uma vela branca e amarela (cores do Vaticano) com o símbolo do vaticano na parte branca. A vela foi inspirada nas caravelas de Cabral, "que primeiro trouxeram a fé às Terras de Santa Cruz". Logo abaixo do mastro podemos ver as cadeiras dos bispos, em ambos os lados (partindo do ponto central da construção). Acomodavam 400 bispos cada. Do lado direito logo abaixo das cadeiras dos bispos, ficava o coro (não da pra ver na foto) com 600 lugares. Na parte debaixo, bem em frente à construção, num total de 12 fileiras, ficava o lugar das autoridades. <BR> <BR>Além do descrito acima, a construção contava com salas de descanso, cabines de rádio, sacristia, capela, um lugar para o prefeito e para o presidente da república entre outras dependências. <BR> <BR>A foto mostra a maquete da construção <BR> <BR> <BR>O especial de 50 anos do XXXVI Congresso Eucaristico Internacional começa aqui: <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/tumminelli/?pid=9597108" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/tumminelli/?pid=9597108</A> <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> - Fotolog




 <BR>XXXVI CONGRESSO EUCARISTICO INTERNACIONAL <BR>Obras do altar do Congresso – A Cruz <BR>1955 <BR> <BR>Foto 2 <BR> <BR> <BR>Temos aqui uma foto da obra do altar do Congresso já em adiantado estado. Entre andaimes de madeira a cruz de 15 metros de altura feita em pau brasil oferecida pelo bispado de Ilhéus. A cruz ficava ao lado esquerdo do altar olhando-o do ponto de vista do publico (ou seja de frente) <BR> <BR>O altar foi projetado em cima dois traços originais de Lucio Costa, pelos arquitetos Alcides Rocha Miranda, Elvins Mackay Dubugras e Fernando Cabral Pinto. No próximo post falo do altar. <BR> <BR> <BR>O especial de 50 anos do XXXVI Congresso Eucaristico Internacional começa aqui: <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/tumminelli/?pid=9597108" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/tumminelli/?pid=9597108</A> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> <BR> - Fotolog
 <BR>XXXVI CONGRESSO EUCARISTICO INTERNACIONAL <BR>A Praça do Congresso <BR>1955 <BR> <BR>Foto 5 <BR> <BR>FOTO DE ÁVILA <BR> <BR> <BR>Como já falei o Morro de Santo Antonio havia sido demolido e sua terra transformada no aterro. Mas nem tudo ocorreu às mil maravilhas. As obras foram por um tempo paralisadas porque o Tribunal de Contas do Município não havia registrado o contrato firmado com a firma vencedora da licitação do desmonte do Morro. O Tribunal de Contas acabou sendo rápido e aprovou os registros. Assim essas paralisações não afetaram o cronograma do Congresso Eucarístico. <BR> <BR>Depois de concluídas as obras de aterro na Baia da Guanabara, a construção do palco/altar e terminada toda a infraestrutura, a Praça do Congresso já estava pronta para receber os inúmeros fieis de todas as partes do mundo. Na foto podemos ver as gigantescas dimensões da Praça do Congresso. O Altar pronto, as milhares de arquibancadas prontas para receber o publico que ia manifestar sua fé no local do “milagre” como dizia Tristão de Ataíde: “Esse foi o primeiro milagre do Congresso, porque o Morro foi removido e parte do mar secou” <BR> <BR>Se você tiver curiosidade em ver como ficou o local após o termino do Congresso e o desmonte do palco e arquibancadas, veja essa foto que postei há algum tempo: <A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/tumminelli/?photo_id=8432118" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/tumminelli/?photo_id=8432118</A> <BR> <BR> <BR> <BR>O especial de 50 anos do XXXVI Congresso Eucaristico Internacional começa aqui: <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/tumminelli/?pid=9597108" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/tumminelli/?pid=9597108</A> <BR> <BR> <BR> <BR> <BR> <BR>_____________________________________________________________________ <BR>NÃO DEIXE DE CONHECER MEU OUTRO LOG: "IMAGENS...", SÃO FOTOS DE MINHA AUTORIA... VISITEM E SE QUISEREM FAVORITEM... :-))) <BR> <BR><A HREF="http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli" TARGET=_top>http://ubbibr.fotolog.net/betotumminelli</A> <BR> <BR>SE VOCÊ GOSTA DE PROPAGANDAS ANTIGAS, VISITE MEU NOVO LOG, "RECLAMES": <BR><A HREF="http://www.fotolog.net/edubt" TARGET=_top>http://www.fotolog.net/edubt</A> <BR> <BR> - Fotolog


Lembranças:






domingo, 11 de agosto de 2013

Estudos realizados em gêmeos idênticos prova que o homossexualismo não é genético

Genes_Research_01_210x256Oito grandes estudos realizados em gêmeos idênticos na Áustria, nos Estados Unidos e na Escandinávia durante as últimas duas décadas chegam todos a uma mesma conclusão: os gays não nascem assim.
“Na melhor das hipóteses, a genética é um fator menor”, diz o Dr. Neil Whitehead, PhD. Whitehead trabalhou para o governo da Nova Zelândia como um pesquisador científico durante 24 anos, e então passou quatro anos trabalhando para as Nações Unidas e para a Agência Internacional de Energia Atômica. Atualmente ele trabalha em universidades japonesas como um consultor sobre os efeitos da exposição à radiação. Ele possui PhD em bioquímica e estatística.
Gêmeos idênticos possuem os mesmos genes ou o mesmo DNA. Desenvolvem-se no ventre materno em condições pré-natais iguais. Se a homossexualidade é causada por condições genéticas ou pré-natais e um dos gêmeos é gay, então o seu irmão também deveria ser gay.
“Como eles possuem o DNA idêntico, [a taxa de casos em que ambos os gêmeos são gays] deveria ser de 100%”, observa o Dr. Whitehead. Mas os estudos revelam algo diferente. “Se um gêmeo idêntico apresenta atração por pessoas de mesmo sexo, as chances de que seu irmão também apresente são de aproximadamente 11% para homens e 14% para mulheres.”
Como os gêmeos idênticos são sempre geneticamente idênticos, a homossexualidade não pode ser geneticamente ditada. “Ninguém nasce gay”, ele observa. “Os fatores predominantes que criam a homossexualidade em um gêmeo idêntico mas não criam no outro têm que ser causados após o nascimento.”
O Dr. Whitehead acredita que a atração pelo mesmo sexo é causada por “fatores não compartilhados”, coisas que acontecem com um dos gêmeos mas que não acontecem com o outro, ou alguma resposta pessoal a um evento dada por um dos gêmeos mas não dada pelo outro.
Por exemplo, um dos gêmeos pode ter sido exposto a pornografia ou abuso sexual, mas o outro não. Um gêmeo pode se comportar ou responder de uma maneira diferente aos ambientes familiares e escolares do que o outro.  “Essas respostas individuais e idiossincráticas a eventos aleatórios e a fatores ambientais comuns predominam”, ele diz.
O primeiro estudo grande e confiável com gêmeos idênticos foi conduzido em 1991 na Austrália, seguido por um grande estudo nos Estados Unidos em 1997. Depois a Austrália e os Estados Unidos conduziram mais estudos com gêmeos nos anos 2000, seguidos por vários estudos na Escandinávia, de acordo com o Dr. Whitehead.
“Os registros de gêmeos são a base para os estudos mais recentes. Atualmente estes registros são grandes e eles existem em muitos países. Está sendo organizado um registro europeu gigante, com uma projeção de 600.000 membros, mas um dos maiores registros em uso atualmente se encontra na Austrália, com mais de 25.000 gêmeos em sua base de dados.”
Um estudo significativo com gêmeos adolescentes, mostra uma correlação genética ainda mais fraca. Em 2002, Bearman e Brueckman estudaram dezenas de milhares de estudantes adolescentes nos Estados Unidos. A concordância na atração pelo mesmo sexo entre os gêmeos idênticos era de apenas 7,7% para os garotos e de 5,3% para as garotas – abaixo dos 11% e dos 14% apresentados no estudo australiano de Bailey et al conduzido em 2000.
O Dr. Whitehead têm ficado impressionado por quão fluida e mutável a orientação sexual tem se mostrado nos estudos com gêmeos idênticos.
“Pesquisas acadêmicas neutras mostram uma mudança substancial. Aproximadamente metade da população homossexual/bissexual (em um ambiente não-terapêutico) passa a se tornar heterossexual em algum período de sua vida. Cerca de 3% da população heterossexual atual alguma vez na vida já acreditou firmemente ser homossexual ou bissexual.”
“A orientação sexual não é firmemente estabelecida”, ele observa.
O que é ainda mais impressionante é que a maior parte das mudanças ocorre sem qualquer aconselhamento ou terapia. “Estas mudanças não são induzidas por terapia alguma, mas acontecem ‘naturalmente’ durante a vida, algumas delas muito rapidamente”, nota o Dr. Whitehead. “Muitas mudanças na orientação sexual são para a heterossexualidade exclusiva.”
O número de pessoas que mudaram para uma heterossexualidade exclusiva é maior do que o atual número combinado de bissexuais e homossexuais. Em outras palavras, existem mais ex-gays do que gays.
A fluidez é ainda mais pronunciada entre os adolescentes, como demonstrou o estudo de Bearman e Brueckner. “Eles descobriram que, dentre as pessoas que tiveram uma atração romântica por outra do mesmo sexo dos 16 aos 17 anos de idade, quase todas mudaram de atração um ano depois.”
“Os autores eram pró-gay e eles comentaram que os únicos estáveis eram os heterossexuais, que permaneciam com a mesma orientação sexual ano após ano. Os adolescentes são um caso especial – geralmente mudando sua atração sexual de ano em ano.”
Ainda assim, muitos equívocos persistem na cultura popular. Ou seja, o equívoco de que a homossexualidade é genética – tão estabelecida na identidade de alguém que não pode ser mudada. “Os acadêmicos que trabalham no ramo não estão felizes com a maneira pela qual os meios de comunicação abordam o assunto”, observa o Dr. Whitehead. “Mas eles preferem se manter em sua pesquisa acadêmica e não se envolver no lado ativista.”

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

LUTO BRASIL - ABORTO SANCIONADO


Não Matarás, por Dom Tomás de Aquino



Escândalo do mundo moderno, escândalo do nosso governo que quer aprovar uma lei que vai contra o quinto mandamento da lei de Deus: "Não Matarás!" Escândalo da parte dos bispos de tantos países de maioria católica que aceitaram tamanha ofensa feita a Deus sem se oporem eficazmente formando a consciência católica contra tal crime que está longe de ser o único crime legalizado e encorajado pelos governos atuais. Divórcio, contracepção, casamento de homossexuais, educação sexual nas escolas, eutanásia, tudo concorre para perverter as almas das crianças e dos adultos.

A lei civil pode legalizar o aborto, mas ele continua a ser e será sempre um crime; crime punido com a excomunhão (cânon 2350 no Código de Bento XV) e isto porque o aborto é um homicídio. Os homens nos tempos modernos se levantaram contra Nosso Senhor e sua lei, mas um dia Ele esmagará as cabeças dos orgulhosos para que todas as criaturas saibam que não passam de criaturas e que só Deus é o Senhor e Criador de todas as coisas.

Mas como chegamos a este ponto de, mesmo nos países de maioria católica, as leis contrárias aos dez mandamentos são aprovadas? Isto deve-se, em grande parte, ao Concílio Vaticano II que declarando a suposta liberdade de pregar qualquer doutrina religiosa que pareça boa a quem quer que seja, abriu ainda mais as portas já abertas pelo liberalismo triunfante. Assim, diversas nações oficialmente católicas deixaram de sê-lo por influência do Concílio. Deixando de serem oficialmente católicas, estas nações foram invadidas por inúmeras seitas sejam protestantes, sejam orientais, sejam maçônicas ou outras. Isto fez cair bem baixo países como a Espanha, Itália e tantos outros o que facilitou a difusão destas leis que hoje vemos em nosso pobre Brasil.


Que Nossa Senhora Aparecida nos socorra e livre nossa pátria destas leis que são uma ofensa pública a Deus e que vão atrair sobre nosso país os castigos de sua justa cólera.


"Ab homine iniquo et doloso erue me, Domine." Do homem iníquo e doloso, livrai-nos ,Senhor.

ir.Tomás de Aquino