segunda-feira, 23 de março de 2015

En relación a la consagración episcopal de Jean-Michel Faure.


Simpatizantes de Su Excelencia Monseñor Williamson, sean lectores de los Comentarios Eleison, contribuyentes a la Iniciativa St. Marcel, o de otra manera, han sin duda ya escuchado la noticia de la consagración por parte de Su Excelencia de Monseñor Jean-Michel Faure en el Monasterio de la Santa Cruz en Nueva Friburgo, Brasil, este jueves pasado, Fiesta de San José, 19 de Marzo. La noticia fue, comprensiblemente, revelada sólo relativamente a último minuto de manera a evitar, tanto como humanamente sea posible, cualquier interrupción importuna de la ceremonia o cualesquiera otros problemas que pudieran haber surgido en conjunción con ella.

Sin embargo, ahora que la consagración ha tenido lugar, podemos poner a disposición de los fieles y del mundo entero, el llamado “Mandato de Emergencia” que fue leído durante la liturgia.
Como muchos ya saben, entre las mismas primeras palabras habladas del Rito de Consagración Episcopal, está la declaración hecha al obispo consagrante por su asistente mayor:
“Reverendísimo Padre, nuestra Santa Madre la Iglesia Católica le pide que usted promueva a este sacerdote aquí presente a la responsabilidad del episcopado”.

En respuesta, el obispo consagrante pregunta si el asistente tiene “Mandato Apostólico”.
La respuesta es “Tenemos”, a lo cual el obispo consagrante responde “Que sea leída”.
(Aquellos interesados en más información pueden consultar on-line este útil Ordo Latín e Inglés, extractado del Pontificale Romanum y publicado en 1910.)

Lo que fue leído en la ceremonia del Jueves en respuesta a la inv itación de Monseñor Williamson – sirviendo como lo hizo tanto de una función litúrgica como de explicación pública de la razón fundamental de la ceremonia tal como prevista por los participantes – es lo que sigue. Los lectores pueden estar interesados en saber que sus primeros párrafos siguen muy de cerca el lenguaje usado por el Arzobispo Lefebvre el 30 de Junio de 1988.

MANDATUM APOSTOLICUM

Tenemos un Mandato para consagrar de la Iglesia Romana la cual en su fidelidad a las santas tradiciones recibidas de los Apóstoles nos comanda a transmitir fielmente estas santas tradiciones – a saber el Depósito de la Fe- a todos los hombres por la razón de su deber de salvar sus almas.

Pues ciertamente por un lado las autoridades de la Iglesia de Roma desde el Concilio Vaticano Segundo hasta hoy en día están movidas por un espíritu de modernismo que socava en profundidad la Santa Tradición al punto de torcer la propia noción: Porque vendrá el t iempo en que no soportarán más la sana doctrina, apartarán de la verdad el oído, pero se volverán a las fábulas, como dice San Pablo a Timoteo en su segunda Carta (IV, 3,5). ¿De qué serviría pedir a tales autoridades un Mandato para consagrar un obispo que va a estar profundamente opuesto al error más grave de ellas?

Y, por otro lado, obtener un tal obispo, los pocos Católicos que entienden la importancia de él pueden haber tenido esperanzas, aún luego del Vaticano II, que él proviniera de la Fraternidad San Pío X fundada por el Arzobispo Marcel Lefebvre, como los cuatro que él consagró para ellos en 1988 por un Mandato de emergencia previo. ¡Ay!, cuando las autoridades de esa Fraternidad mostraron por su constante vuelta hacia las autoridades Romanas que ellas estaban tomando el mismo camino modernista, esa esperanza probó ser en vano.

¿De donde entonces pueden estos Católicos fieles obtener los obispos esenciales para la supervivencia de su verda dera fe? En un mundo haciendo la guerra política día a día más sobre Dios y sobre Su Iglesia, el daño para la Fe parece tal que su supervivencia no puede más ser dejada a depender de un único obispo totalmente anti-modernista. La propia Iglesia le pide a él nombrar un asociado, que será el Padre Jean-Michel Faure.

Por esta transmisión del poder episcopal de las Ordenes, no se asume ni se otorga poder episcopal de jurisdicción y tan pronto como Dios intervenga para salvar Su Iglesia, que ya no tiene más esperanza humana de rescate, los efectos de esta consagración y de su Mandato de emergencia serán sin dilación puestos de vuelta en las manos de un Papa una vez más totalmente Católico.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

As mãos limpas dos puristas


MUITAS PESSOAS QUE CONHEÇO estão expondo-se, por mero senso de dever cívico, ao denunciar o que significaria uma vitória do PT nestas eleições. Serão perseguidas de diferentes maneiras em caso de vitória da estrela vermelha, tenham a mais rotunda certeza. Outras pessoas, entre as quais se encontram muitos católicos de boa-fé, agora lavam as mãos olimpicamente — com o argumento de que, no plano espiritual, PT e PSDB não diferem em gênero, mas apenas em espécie e em grau (o que, a propósito, não é novidade para nenhuma pessoa razoavelmente formada, ou seja, com certo conhecimento a respeito da história das idéias políticas e de sua materialização no decorrer dos séculos).
O problema é simples: a água está na altura do pescoço, subindo, e é preciso manter a cabeça fora dela antes que o Foro de São Paulo "cubanize" e "venezuelize" o Brasil de vez — e, então, estes novos Pilatos perderão o ar olímpico de superioridade e verão a porca torcer o rabo, pois sem um mínimo de liberdade política não há chance de vida espiritual.

Como aliás sabia muito bem Santo Tomás de Aquino.

Os cristãos das catacumbas nunca desistiram de conseguir alforria política; ademais, não esperemos que a sociedade se espiritualize sozinha, muito menos por ação da atual hierarquia da Igreja Católica — que é PODRE, sob os mais variados aspectos.

Seja como for, se porventura Aécio Neves vencer estas eleições (coisa na qual acredito apenas na hipótese de se conterem as fraudes), estes que hoje se omitem acabarão por se beneficiar do respiro necessário para a sobrevida do país, cujas instituições serão em grande parte DESAPARELHADAS.

Meus caros, o ótimo é inimigo do bom, como ensina a sabedoria popular, sobretudo quando a excelência é circunstancialmente impossível. Ademais, encastelar-se numa posição "doutrinal" quando o pau está quebrando é como querer discutir metafísica com o traficante Fernandinho Beira-Mar, ou explicar os elevados princípios da teologia tomista ao ex-presidente Lula — analfabeto funcional por obstinação culpável.

Da água que lava as vossas mãos eu não quero beber, nem posso cerrar fileiras ao lado de quem abandona totalmente um dos gládios (o material), a pretexto de defender o plano espiritual, quando ainda é possível agir com estratégia para a sobrevivência.

P.S. O apoio a Aécio não pode ser programático nem propriamente político, para um católico, mas QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA, de sobrevida para — quem sabe? — mais à frente ser possível aparecer uma força política que ao menos não fira a lei natural. Será que as pessoas não vêem que na Bolívia até ameaçados de ser chicoteados foram os eleitores? Será que não vêem o que ocorre na Venezuela? Será que não vêem os princípios reitores do regime comunista cubano, da qual o PT é parceiro? Não vêem que essas verdadeiras ditaduras esquerdistas são financiadas pelo PT? Em suma, nenhum católico está desobrigado de defender a sua própria família, e os que não enxergam o recrudescimento da posição bolivariana no Brasil estão acometidos duma cegueira voluntária grandemente culpável.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A seca, a fé e a chuva


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A Folha online publicou, no dia 8 de fevereiro último, a notícia trágica de que a tentativa de fazer chover na região do sistema Cantareira fracassou e a estiagem continua terrível!

Comentando o fato com um amigo de Minas Gerais, ele recordou que, em tempos idos, o clero promovia procissões que saíam da igreja matriz rumo a um Cruzeiro da cidade para pedir a Deus que enviasse chuva. Muitas crianças ainda inocentes seguiam a procissão portando garrafinhas d’água. Ao chegarem, elas eram orientadas a derramar a água junto aos pés da grande Cruz. E a chuva não tardaria.

Outro mineiro, que costuma fazer a revisão de meus artigos, acrescentou ter ele mesmo, juntamente com dois irmãos, também quando crianças, conduzido em procissão pela mãe levando um pequeno recipiente com água da porta da casa da fazenda onde vivia até o Cruzeiro que ficava sobranceiro sobre um monte. Ali, após algumas orações, fazia-se a Deus o pedido da chuva ao mesmo tempo em que os inocentes derramavam a água aos pés Cruz. Segundo ele, isso ocorreu há mais de 60 anos, e, naquele mesmo dia, à noite, a chuva caiu abundante.

Ao longo de minha vida ouvi contar muitos fatos semelhantes. Para mim, nada mais natural, pois a Igreja é detentora do poder espiritual e, portanto, capaz de mover o sobrenatural. O pedido oficial da Igreja é propício a Deus, a Nossa Senhora, aos anjos e aos santos para tudo de justo, razoável e bom.

Infelizmente, nos dias que correm não se percebe mais fé entre as pessoas, como também e, sobretudo, em larguíssima parcela do clero. Para não falar de nossos governantes mais inclinados a promover uma pajelança ou “dança da chuva” que rezar ou promover uma procissão.

Como seria edificante e eficaz a convocação feita por um Cardeal e Bispos seguidos do clero aos fiéis para a realização de um ato religioso a fim de implorar a Deus misericórdia pelos pecados, prometendo antes sincera conversão e, com tal disposição, rogar a Deus que chova o quanto antes. Com certeza, o povo atenderia em grande medida tal iniciativa.

Resta saber se o clero, muito mais engajado em assuntos como invasões de terra e de imóveis urbanos, levante de índios e negros contra brancos, arengando sempre contra o direito de propriedade, jogando pobres contra ricos, atores sentimentais que vivem promovendo festas, pois entendem eles hoje que “Jesus quer nos fazer felizes”. Aliás, felicidade essa com significado de mero prazer e que tudo justifica. Os Mandamentos não são mais levados em conta, espalhando a vivência de que tudo corre normalmente, Deus não está desagradado com as faltas de seus filhos.

Nem todos os sacerdotes procedem assim, e há verdadeiros heróis que cumprem seu dever. Infelizmente, por isso mesmo, sofrem perseguição atroz de seus pares ou mesmo até de superiores...

A verdade é que voltar-se para Deus, prometer emenda de vida e implorar misericórdia quase ninguém quer fazer.

Faço duas perguntas, a propósito da chuva:

E se Deus não permitir que chova até que os homens se voltem para Ele, como aconteceu no tempo de Elias profeta?

Mas creio isso está fora de cogitação do homem de hoje.

E se, por um prodígio de paciência, Deus permitir que chova, aguardando ainda mais pela conversão do homem, ele seguirá como se Deus não existisse, pensando exclusivamente em si? O grande Santo Agostinho tinha razão ao afirmar que “Deus é amigo do homem e quer a sua salvação. O que falta é o homem querer ser amigo de Deus”.

Fonte: IPCO

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Entrevista a Mons. Fellay luego de su encuentro con el Cardenal Müller

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Ud. fue recibido por el Cardenal Müller el 23 de septiembre pasado. El comunicado de la sala de prensa del Vaticano retoma los términos del comunicado de 2005, luego de su encuentro con Benedicto XVI, en el que ya se hablaba de “proceder por etapas y en un plazo razonable”, con “el deseo de llegar a la plena comunión”; – el comunicado de 2014 habla de “plena reconciliación”. ¿Significa esto que se regresa al punto de partida?

Sí y no, según el punto de vista en el que uno se sitúe. No hay nada nuevo en el sentido que hemos verificado —nuestros interlocutores y nosotros— que permanecen las divergencias doctrinales que se habían manifestado claramente con oportunidad de las discusiones teológicas de 2009-2011, y que, por tanto, no podíamos firmar el Preámbulo doctrinal que nos ha sido propuesto por la Congregación para la Doctrina de la Fe desde 2011.

Pero, ¿qué hay de nuevo?
Hay un nuevo Papa y un nuevo Prefecto al frente de la Congregación para la Doctrina de la Fe. Y este encuentro muestra que ni ellos ni nosotros deseamos una ruptura de las relaciones: las dos partes insisten sobre la necesidad de esclarecer las cuestiones doctrinales antes de un reconocimiento canónico. Por eso, de parte de ellos, las autoridades romanas reclaman la firma de un Preámbulo doctrinal que, de nuestra parte, no podemos firmar en razón de sus ambigüedades.

Entre las novedades se encuentra también el agravamiento de la crisis en la Iglesia. En la víspera de un Sínodo sobre la familia se manifiestan críticas serias y justificadas, de parte de varios cardenales, contra las proposiciones del Cardenal Kasper sobre la comunión de los divorciados “vueltos a casar”. Desde las críticas de los cardenales Ottaviani y Bacci en el Breve examen del Novus Ordo Missae, en 1969, esto no se había visto en Roma. Pero lo que no ha cambiado es que las autoridades romanas siguen sin tomar en cuenta nuestras críticas del Concilio porque les parecen secundarias e incluso ilusorias, frente a los graves problemas a los que se enfrenta la Iglesia hoy. Estas autoridades comprueban claramente la crisis que sacude a la Iglesia al más alto nivel —ahora entre cardenales—, pero no conciben que el Concilio mismo pueda ser la causa principal de esta crisis sin precedentes. Se parece a un diálogo de sordos.

¿Podría dar un ejemplo concreto?
Las proposiciones del Cardenal Kasper en favor de la comunión de los divorciados “vueltos a casar” son una muestra de lo que reprochamos al Concilio. En su discurso a los cardenales, en el Consistorio del 20 de febrero pasado, propone hacer nuevamente lo que ya se hizo en el Concilio, a saber: reafirmar la doctrina católica, ofreciendo al mismo tiempo aperturas pastorales. En sus diversas entrevistas con los periodistas, él realiza esta distinción entre la doctrina y al pastoral: recuerda en teoría que la doctrina no puede cambiar, pero introduce la idea que, en la realidad concreta, hay situaciones tales, que la doctrina no puede ser aplicada. Entonces, según él, solamente la pastoral está en condiciones de encontrar soluciones… en detrimento de la doctrina.

Por nuestra parte, reprochamos al Concilio esta distinción artificial entre la doctrina y la pastoral, porque la pastoral debe necesariamente derivarse de la doctrina. Gracias a múltiples aperturas pastorales se introdujeron cambios sustanciales en la Iglesia y la doctrina se vio afectada. Es lo que pasó durante y después del Concilio, y denunciamos la misma estrategia utilizada ahora contra la moral del matrimonio.

¿Acaso no hay en el Concilio sólo cambios pastorales, que habrían indirectamente afectado la doctrina?
No, nos vemos obligados a afirmar que se realizaron cambios graves en la doctrina misma: la libertad religiosa, la colegialidad, el ecumenismo… Pero es cierto que estos cambios aparecen de una manera más clara y más evidente en sus aplicaciones pastorales concretas, pues en los documentos conciliares son presentados como simples aperturas, de manera alusiva y con mucho sobrentendidos… Esto hace de ellos, según la expresión de mi predecesor, el R. P. Schmidberger, “bombas de tiempo”.

En las proposiciones del Cardenal Kasper, ¿dónde ve Ud. una aplicación pastoral que haría más evidente un cambio doctrinal introducido en el Concilio? ¿Dónde ve Ud. una “bomba de tiempo”?
En la entrevista que concede al vaticanista Andrea Tornielli, este 18 de septiembre, el Cardenal declara:

La doctrina de la Iglesia no es un sistema cerrado: el Concilio Vaticano II enseña que hay un desarrollo en el sentido de una posible profundización. Me pregunto si una profundización semejante a la que se dio con la eclesiología no es posible en este caso (de los divorciados vueltos a casar civilmente): incluso si la Iglesia católica es la verdadera Iglesia de Cristo, hay elementos de eclesialidad también fuera de las fronteras institucionales de la Iglesia católica. En ciertos casos, ¿no se podría reconocer igualmente en un matrimonio civil elementos del matrimonio sacramental? Por ejemplo, el compromiso definitivo, el amor y el apoyo mutuo, la vida cristiana, el compromiso público, que no existe en las uniones de hecho (i.e. las uniones libres)”

El Cardenal Kasper es muy lógico, perfectamente coherente: propone que los nuevos principios sobre la Iglesia, que el Concilio enunció en nombre del ecumenismo —existen elementos de eclesialidad fuera de la Iglesia—, se apliquen pastoralmente al matrimonio. Pasa lógicamente del ecumenismo eclesial al ecumenismo matrimonial. En este sentido, según él habría elementos del matrimonio cristiano fuera del sacramento. Para ver las cosas concretamente, ¡pregúntese, pues, a los esposos, qué pensarían sobre una fidelidad conyugal “ecuménica” o sobre una fidelidad en la diversidad! Paralelamente, ¿qué debemos pensar de una unidad doctrinal “ecuménica”, diversamente una? Esta es la consecuencia que denunciamos, pero que la Congregación para la Doctrina de la Fe no ve o no quiere ver.

¿Cómo se debe entender la expresión del comunicado del Vaticano “proceder por etapas”?
Como el deseo recíproco, en Roma y en la Fraternidad San Pío X, de mantener conversaciones doctrinales en un marco amplio y menos formal que el de los precedentes intercambios.

Pero si los intercambios doctrinales de 2009-2011 no aportaron nada, ¿para qué retomarlos, incluso de manera más amplia?
Porque, siguiendo el ejemplo de Mons. Lefebvre, que nunca rechazó aceptar la invitación de las autoridades romanas, nosotros respondemos siempre a quienes nos interrogan sobre las razones de nuestra fidelidad a la Tradición. No podemos rehuir esta obligación, y siempre la cumpliremos en el espíritu y con las obligaciones que han sido definidas por el último Capítulo General.

Puesto que Ud. mencionaba la audiencia que me concedió Benedicto XVI en 2005, recuerdo que entonces decía que queríamos mostrar que la Iglesia sería más fuerte en el mundo de hoy si mantuviera la Tradición, —incluso agregaría: si recordara con orgullo su Tradición bimilenaria. Repito hoy que queremos aportar nuestro testimonio: si la Iglesia quiere salir de la crisis trágica que atraviesa, la Tradición es la respuesta a esta crisis. De esta manera manifestamos nuestra piedad filial para con la Roma eterna, para con la Iglesia, Madre y Maestra de verdad, a la que estamos profundamente unidos.

Ud. dice que se trata de un testimonio; ¿no es más bien una profesión de fe?
Una cosa no excluye la otra. Nuestro fundador gustaba decir que los argumentos teológicos con los cuales profesamos la fe, no siempre son comprendidos por nuestros interlocutores romanos, pero ello no nos dispensa de recordarlos. Y, con el realismo sobrenatural que lo caracterizaba, Mons. Lefebvre añadía que las realizaciones concretas de la Tradición: los seminarios, los colegios, los prioratos, el número de sacerdotes, de religiosos y religiosas, de seminaristas y fieles… también tenían un gran valor demostrativo. Contra estos hechos tangibles, no hay argumento especioso que valga: contra factum non fit argumentum. En el caso presente, se podría traducir este adagio latino con la frase de nuestro Señor: “se juzga al árbol por sus frutos”. En este sentido, al mismo tiempo que profesamos la fe, debemos dar testimonio en favor de la vitalidad de la Tradición.

Fonte: DICI

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Colégio São Bento e Santa Escolástica


Nosso Colégio São Bento e Santa Escolástica é dirigido pelas irmãs Rosarianas, cujo trabalho tem dado frutos de qualidade, embora o número de alunos seja ainda bastante pequeno.

Tres professoras, uma das quais é uma irmá, asseguram as aulas. Duas irmãs se ocupam, uma da direção e outra do secretariado. A Escola Católica é uma das instituições mais importantes na restauração da sociedade católica.

Ajude-nos a ajudar a formar verdadeiros membros da Santa Igreja e futuros companheiros dos anjos na vida eterna.



Com grande generosidade as Irmãs do Instituto Nossa Senhora do Rosário fundado pelo Rev. Pe. Fernando Conceição Lopes, vieram se ocupar de nosso Colégio São Bento e Santa Escolástica.

A Kombi da escola já foi comprada e abençoada. As crianças, as professoras, as irmãs e os monges agradecem a todos os que nos ajudaram a comprá-la e lhe asseguram de suas orações.


Ajuda para a escola

Banco: Itaú
Conta: 47957-8
Agência: 0222
CNPJ 30.171.417/000188

OS DOZE GRAUS DA HUMILDADE

Santo Tomás nos ensina que o fundamento da humildade é a reverência para com Deus. É por isso que Santo Agostinho relaciona a humildade ao dom de temor de Deus, pelo qual o homem honra a Deus. A humildade nos faz submeter-nos a Deus. Ela é então radicalmente oposta ao Liberalismo, que não é senão o orgulho erigido em sistema. O liberal quer ser livre de toda sujeição, como se submeter-se a Deus fosse um mal, quando na verdade é não somente a única atitude que convém à criatura, mas também o único meio de ser feliz, pois só podemos ser felizes se obtivermos o fim para o qual fomos criados que é o próprio Deus.

Mas vejamos o que nos diz São Bento, menos especulativo que Santo Tomás e Santo Agostinho, mas eminentemente prático na aplicação dos mesmos princípios enunciados por estes santos Doutores.

São Bento se propõe a educar os monges, adultos ou crianças, que se apresentam à porta do mosteiro. Como o faz? Ele lhes repete a palavra do Evangelho: “O que se humilhar será exaltado e o que se exaltar será humilhado” (Lc. 14, 11) e ele faz preceder esta citação destas palavras: “A Sagrada Escritura, meus irmãos, nos faz ouvir este grito:”. São Bento quer assim atrair toda a nossa atenção para este ponto decisivo de toda educação. É preciso fazer-se pequeno se se quer que o bom Deus se encarregue de nós e nos faça grandes pela participação de sua natureza divina. Eis a educação beneditina: o aprendizado da santidade.

São Bento vai em seguida enumerar doze graus pelos quais se chega à perfeição tanto pela humildade como pela caridade, pois ser exaltado, nos textos da Escritura, não quer dizer outra coisa senão ser santificado nesta vida e glorificado na outra e isto se faz essencialmente pela caridade.

São Bento começa pelo interior para terminar na postura exterior do monge.

São Francisco de Sales concorda plenamente com esta maneira de proceder de São Bento. Eis o que ele diz: “Eu não poderia jamais aprovar o método que, para mudar o homem, começasse pelo exterior, pelos modos, pelos hábitos, pelos cabelos. Parece-me, ao contrário, que é necessário começar pelo interior, porque quem tem Jesus Cristo em seu coração, logo depois O tem em todas as suas ações exteriores.”

Assim, já estamos suficientemente informados sobre a humildade e sobre os métodos educacionais de São Bento para começar a estudar os doze graus propostos pelo patriarca dos monges do Ocidente.

Uma última palavra, desta vez de São Bernardo, nos colocará ainda melhor no bom caminho. O santo abade de Claraval define a humildade como a virtude que faz com que nos desprezemos, em conseqüência de um verdadeiro conhecimento de nós mesmos. A humildade é a verdade, dizia Santa Teresa d’Ávila.

Comecemos, então, nosso estudo. Tomemos o resumo do capítulo da humildade feito pelo Pe. Emmanuel do Mesnil de St. Loup:

  1. Ter sempre diante dos olhos o temor de Deus e, conseqüentemente, manter-se em guarda contra todos os pecados, notadamente contra a vontade própria;

  2. Renunciar a seus próprios desejos, resultado da renúncia à vontade própria;

  3. Submeter-se com toda a obediência a seu superior, por amor de Deus;

  4. Aceitar em paz as ordens difíceis, mesmo os maus tratos e injúrias;

  5. Descobrir ao superior os pensamentos, mesmo os maus, que vêm ao espírito;

  6. Contentar-se com o que há de mais vil e mais abjeto;

  7. Considerar-se a si mesmo, do fundo do coração, como o último de todos;

  8. Seguir simplesmente a regra comum, e fugir de toda singularidade;

  9. Guardar o silêncio até que seja interrogado;

  10. Não ser muito fácil em rir;

  11. Falar calmamente, com gravidade, em poucas e razoáveis palavras;

  12. Trazer a humildade em seu coração e em todo o seu exterior, baixando os olhos como um criminoso que se considera como estando no momento de ser chamado ao terrível tribunal de Deus;

Eis o resumo dado pelo Pe. Emmanuel. Todo resumo diminui um pouco o pensamento de um autor, mas o resumo tem a vantagem de colocar diante de nossos olhos uma vista de conjunto do assunto tratado. Nós vemos aí que São Bento começa pelo interior para terminar na postura exterior. Ele começa pela presença de Deus para terminar também com esta mesma presença. Inicialmente, o efeito desta presença no interior da alma é o temor. O temor pode ser servil ou filial. Ambos fazem com que o homem se submeta a Deus, mas somente o segundo entra com ele no céu. Ao final o Santo Patriarca acrescenta que também o corpo deve estar repleto deste mesmo temor, que é a reverência para com Deus.

O quadro não estaria completo se São Bento se tivesse esquecido de falar explicitamente da caridade, que segue, passo a passo, todos os graus da humildade ou, ao menos, une-se ao monge a um dado momento desta subida. É ela que anima o monge, e a todo cristão, nesta ascensão para o Deus de toda bondade. Escutemos São Bento nos falar desta caridade, quando o monge chega ao último dos doze graus da humildade:

“O monge, tendo pois alcançado todos estes graus da humildade, chegará logo a esta caridade de Deus, a qual sendo perfeita, lança fora o temor e faz com que tudo o que ele observava antes com um sentimento de terror, comece agora a realizar sem nenhuma dificuldade, como que naturalmente e por um hábito adquirido; não mais por temor do inferno, mas por amor a Cristo, pelo bom costume e atrativo próprio das virtudes que o Senhor se digna fazer nascer em seu servo purificado de seus vícios e de seus pecados.”

O Liberalismo não conhece o temor, mas não conhece também a caridade. O Liberalismo elimina o temor, mas elimina também a caridade. O Liberalismo atrai, pois ele parece ter chegado ao alto da escada, mas na verdade não pôs os pés nem no primeiro degrau. O catolicismo, ao contrário, sabe ter o rosto antipático da verdadeira bondade, segundo a expressão de um ilustre escritor. Antipático ao pecado, mas sorridente à virtude. Somente o catolicismo sabe unir severidade e bondade, humildade e magnanimidade, para chegar a esta caridade que elimina o temor servil, para deixar permanecer somente este temor reverencial, todo cheio de santa intimidade entre a alma e seu Criador e Salvador.

Num próximo boletim, se Deus nos der a graça, nós retomaremos cada grau, ou um a um, ou alguns, para nos aprofundarmos no conhecimento do pensamento de São Bento, que formou milhares de santos, monges e leigos, e moldou a Europa católica, farol do mundo inteiro.

Para dar um antegosto daquilo que ilustres comentadores escreveram sobre cada um dos graus da humildade, escutemos Dom Etienne Salasc, monge cisterciense, que comenta o décimo primeiro grau:

“Pertence ao monge, que entrou ostensivamente na milícia de Cristo, imitar Jesus Cristo em sua linguagem cheia de mansidão, isenta do riso inconveniente, sempre humilde e séria, sóbria, razoável, jamais ruidosa, incessantemente temperada com o sal da sabedoria. Diante destas formas de uma correção tão perfeita e tão atraente, o desejo da imitação se impõe com tanto mais encanto quanto mais se reconhece nesses bons efeitos da humildade as características de uma perfeita civilidade e de uma educação completa. Acontece com a humildade assim como com a verdadeira piedade: ela é útil para tudo, trazendo consigo as promessas que lhe são inerentes para a vida presente e para a vida futura. O verdadeiro cristão não é inferior em nada a um cavalheiro.”

E sobre o décimo grau, que poderia parecer excluir qualquer tipo de alegria no claustro, eis aqui o sábio comentário do mesmo autor:

“O riso é uma necessidade da natureza que depende muito da diversidade dos temperamentos mais ou menos sensíveis às causas que o estimulam. Seria absurdo querer interditá-lo radicalmente. Essa não é a condição imposta à humildade, e este não era o pensamento de nosso Pai São Bento. Mais que isso, o riso é uma distensão às vezes necessária.”

A bem da verdade, o que quer São Bento com o décimo grau da humildade é que o monge (e isso vale para todos os cristãos) saiba excluir as vulgaridades incompatíveis com a “inexprimível seriedade da vida cristã”, como diz Bossuet.

Nós recomendamos a todos os que querem aprofundar-se no conhecimento dessas lições de humildade o excelente livro do Rev. Pe. G. A. Simon “A Regra de São Bento Comentada para os Oblatos e os Amigos dos Mosteiros” editado em francês nos anos trinta e reeditado pelas Edições de Fontenelle em 1982. Infelizmente este livro nunca foi traduzido para o português, que eu saiba.

O Pe. Simon comenta com grande erudição e grande bom senso toda a Regra. Ele no-la faz melhor compreender para melhor vivê-la. Que todos possam encontrar nesta Regra que é, segundo Bossuet, “um condensado do cristianismo, um douto e misterioso resumo da doutrina do Evangelho”, uma preciosa ajuda para tudo restaurar em Cristo, como o queria São Pio X.

Irmão Tomás de Aquino, O.S.B

Sermão do XVI domingo depois de Pentecostes - Mosteiro da Santa Cruz