segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Justiça e a Ordem

A injustiça é o caminho largo da desordem.

A ordem é o caminho estreito do homem razoável.

Se a ordem for abalada, então o caos se propagará e a injustiça frutificará.

A paz só será restaurada quando a justiça for feita.

O homem razoável é querido por Deus, pois tudo em sua vida possui ordem, imitando assim a ordem admirável com que Deus a tudo distribuiu.

O espanto surge, quando enganado pela desordem, por uma suposta injustiça da ordem. O conhecimento do homem razoável identifica logo: a desordem produz a injustiça.

O homem razoável entende que não existe ordem parcial. A ordem deve ser completa. Se não o for é desordem.

Os soldados de Hitler tinham ordem, mas uma falsa ordem. Da ordem não decorre a injustiça, logo a ordem de Hitler era uma desordem mascarada. O homem razoável diria que a ordem obedece primeiro ao fundamento de sua instituição: o dever ser para Deus.

Nestes tempos tantas coisas perenes foram falseadas, mas não deixarão de existir. Ocultaram-nas e colocaram outras, meio "aggiornata", nos seus lugares.

Ordem tem um sentido especial, ela indica a estabilidade das coisas criadas e também a beleza.

O quarto organizado pressupõe ordem material, mas uma mente desordenada logo o reduz a bagunça.

Se a justiça deve começar pela ordem, então a ordem deverá gerar uma atividade que poderá suprimir a vontade desordenada tendenciosa pela prática oposta, mesmo que fundada na força.

São os vícios a vontade desordenada; as virtudes a atividade ordenada. É a razão que domina o impulso.

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