sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Estava demorando...



A CNBB adotou medidas contrárias a Fé e a Lei da Igreja que nos asseguram o direito de determinadas formas de participação nas celebrações.


A desculpa ou culpa foi aplicada a H1N1. Por medidas de controle ou prevenção, os católicos ficam “proibidos” de receberem a Eucaristia na boca. Eu escrevi “proibidos” porque a orientação dada pela CNBB é acatada e sempre interpretada como uma palavra de ordem, maior até que a Tradição que pune com a excomunhão qualquer leigo que tocar na Eucaristia (pois esta é uma função exclusiva dos sacerdotes que são ordenados para este fim) imprudentemente ou sem razões que justifiquem, como os casos de profanações ou rituais que utilizam a Hóstia Consagrada. Nestes casos, perder a vida por ela [a Eucaristia] é uma grande honra e verdadeiro martírio.


O que acontece é que se não recebermos na boca, então não comungaremos!


As orientações devem conter-se no pedido ou ordem de ficarem em casa aqueles que tiverem sintomas da gripe. É melhor não comungarmos que recebermos Nosso Senhor imprudentemente e perdermos a Eternidade.


Mas a conversinha deu margem a novos argumentos como a do Arcebispo de Maceió D. Antônio Muniz Fernandes, segundo noticiado pela Agencia Ecclesia que “afirma que a omissão de alguns rituais não diminui a importância da celebração eucarística”.

Como a supressão de parte do Rito não afeta a Eucaristia? A qual parte se refere? O Canon do Rito não deve ter partes suprimidas, a não ser em casos específicos, os quais são substituídos por outros, como acontecem em alguns dias de festa ou guarda.


A invalidade do Rito é possibilitada por estas atitudes ainda não especificadas. Pelo menos uma parte boa surge para o rito novo: estão proibidas as orações em que se dão as mãos ou as partes em que se abraçam os fieis nas missas novas.


Mais uma vez a Santa Missa é o alvo destes bispos da CNBB. Lembro-me das missas televisionadas durante uma assembléia desta CNBB em que todos os bispos do Brasil se reuniam para a celebração da Missa no rito novo, onde as ofertas eram colocadas em cálices de barro. E assim foi, ferindo as determinações da Igreja que limita o uso de objetos em ouro ou prata, e ainda banhado a ouro, para o Santo Sacrifício. É Jesus Cristo, seu Corpo e Sangue, o Reis dos Reis, de dignidade infinita, e ainda O colocam num cálice de barro? Nenhum bispo levantou sua voz contra tamanha vergonha!


E por aí vai o clero brasileiro...

Um comentário:

  1. Que triste notícia. Foi logo o Arcebispo da minha cidade!
    Semana passada fui assistir a uma Missa , que antes de distribuir a Sagrada Comunhão, o sacerdote "recomendou" aos fiéis que A recebesse na mão, mas antes eles iriam lavá-la com álcool. Assim o fez, e todos receberam na mão.
    Após a Missa fui falar com ele sobre que não se pode negar a Comunhão na boca, e que o próprio Santo Padre permanece com esta prática.
    Ele diz o que o Arcebispo determinou está determinado! E que se recusaria a dar comunhão na boca!

    Depois de tanto anos sem receber Comunhão, me acontece uma situação deprimente com esta!

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